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CENÁRIO 2014

Convenção do PDT tem declarações de lealdade, Taques “do povo” e previsão de “dias sombrios”

27 Jun 2014 - 18:18

Da Redação - Patrícia Neves/Da Reportagem Local - Ronaldo Pacheco/Jardel Arruda/Isabela Mercuri

Foto: Danilo Bezerra/Olhar Direto

Convenção do PDT tem declarações de lealdade, Taques “do povo” e previsão de “dias sombrios”
“Festa da democracia” foi um dos termos mais usados durante a convenção do PDT, que confirmou a candidatura do senador Pedro Taques ao governo de Mato Grosso. E o clima era de festa mesmo. Bateria, fogos, instrumentos de sopro, mini-fanfarra infantil, papel picado, fogos e até mesmo o candidato discursando fora do palanque, em meio ao povo, sendo tietado, alvo de selfies e bajulações.


Mas nem tudo foram flores. O dia para Taques foi marcado por uma baixa no grupo de oposição e isso foi lembrado nos discursos da convenção, cujo um dos principais temas foi a lealdade de quem decidiu ficar com o pedetista.

“Até hoje de manhã nós tínhamos o Solidariedade ao nosso lado. Mas, por motivos outros, eles foram para o lado de lá. Mas um dia iremos saber que motivos são esses. São cosias de uma política que não queremos praticar”, exclamou o candidato pedetista, ovacionado em seguido por um ginásio Verdinho lotado de 1,6 mil militantes do grupo dos 13 partidos de oposição, PDT, PSB, PPS, PV, PSDB, DEM, PTB, PP, PSDC, PSC, PRP, PSL e PRB. “Precisamos ficar unidos. Prevejo dias difíceis. Prevejo calunias. Prevejo ataques. Precisaremos ficar juntos e trabalhar muito”, completou.

Após o assunto desagradável, o senador iniciou seu discurso eleitoral. “A proposta é fazer um governo de transformações. Não fazer com que Mato Grosso seja apenas um campeão de produção e de exportação, mas também de qualidade de vida e igualdade social”. Focando a construção de um projeto de debate de ideias afirmou que não quer ‘baixaria’ durante a campanha. "Para finalizar estamos cansados de conversa fiada. Por isso vim aqui para firmar um compromisso de trabalho por Mato Grosso'.


(Foto: Danilo Bezerra)

O grupo

Na manhã de hoje, durante a convenção do DEM se definiu a composição da chapa oposicionista, mas sem grandes surpresas. Pedro Taques (PDT) ao governo, tendo Carlos Fávaro (PP) vice e Jayme Campos (DEM) ao Senado. Chamou atenção na composição apenas o fato de a deputada estadual Luciane Bezerra (PSB), que chegou a ser cogitada como possível vice e pré-candidata a deputada federal, ter ficado apenas com a segunda suplência. O primeiro é Marcelo Maluf (PSDB).

A lealdade

Logo após a execução do hino do Estado em uma viola de cocho, o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, foi o primeiro a discursar durante a convenção do PDT e fez questão de ressaltar que o projeto de Taques “vai mudar a história de recente da política”. Ele relembrou que o ex-procurador da República é foi um dos responsáveis por desmobilizar a organização criminosa comanda por João Arcanjo Ribeiro.

Em seguida, Otaviano Pivetta (PDT) e o presidente regional do PSDB, deputado federal Nilson Leitão, fizeram discursos de união dos partidos. O prefeito de Lucas do Rio Verde pediu para todos esquecerem as siglas e tornarem-se uma “base aliada pela eleição de Taques e Fávaro”. Leitão salientou repetidas vezes a importância da lealdade de todos em todo os momentos da campanha.

Já o senador Jayme Campos fez um discurso rememorando a amizade entre as famílias Campos e Taques. Após dar um intróito no qual explicou a ligação entre os dois, o democrata afirmou que na 'política não existe companheiro mais leal que ele, todos os seus votos também serão de Pedro Taques’. “Essa é a coligação da amizade, da sinceridade e da lealdade!”, ratificou.

A postura do senador e dos líderes do PDT e do DEM pode ser interpretada como uma garantia de que o DEM não deixará o grupo liderado por Taques apesar da possibilidade de receber vantagens caso optasse por se unir ao grupo encabeçado pelo deputado estadual José Riva (PSD). Em contraponto, no entanto, o presidente regional do PPS, o prefeito Percival Muniz, um dos assediados pelo grupo do PSD, chegou atrasado e não discursou.


*Atualizada às 21h55

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