O jornalista José Marcondes, mais conhecido como Muvuca, sacramentou em convenção do PHS sua candidatura ao governo do Estado, na manhã desta segunda-feira (30), na sede o Sindicato dos Bancários. Tido como desafeto pessoal do candidato da oposição, Pedro Taques (PDT), Muvuca quer se colocar como contraponto não só do pedetista, mas de todos os outros políticos.
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“Eu estava nos movimentos dos ‘milhões que foram as ruas’ no ano passado. Não lembro de nenhum dos meus concorrentes lá. E isso é porque estávamos protestando contra eles. Eu vou enfrentar José Riva (PSD) e Lúdio Cabral (PT) com a mesma garra que enfrentarei Pedro Taques”, afirmou, em entrevista ao Olhar Direto.
Para o candidato do Partido Humanista da Solidariedade, o cenário eleitoral de Mato Grosso está marcado por uma disputa maniqueísta em que um lado tenta se por como “mocinho” e acusar o outro de “vilão”. As propostas, no entanto, estariam sendo deixadas de lado, na reflexão de Muvuca.
“Essa disputa está caracterizada em um embate oco e vazio. Hoje se discute quem é o mocinho e quem é bandido. E, as vezes, quem se diz mocinho é bandido”, alertou Muvuca, em uma declaração que pode ser encarada como uma “alfinetada” em Pedro Taques, cujo uma das principais bandeiras é o combate a corrupção.
A Chapa
Após o PT do B desistir de apoiar sua candidatura e declarar aliança com o pré-candidato do PSD, deputado José Riva, Muvuca acolheu a candidatura ao Senado de Amoresi Dias Vibrago, também do PHS, que e da região do Médio Norte de Mato Grosso. Para completar a chapa majoritária, Muvuca conseguiu amarrar o apoio do PMN, que indicou o empresário do ramo farmacêutico Elvis Marques, de Cuiabá.
“Durante a pré-campanha a gente conversa com muitos partidos, mas eu sempre fui muito sincero. Eu chegava e falava: ‘não tenho um centavo para dar, mas tenho muita vontade’. O único partido que aceitou foi o PMN e estou muito feliz com eles. Mas eu estava preparado para ir sozinho se fosse o caso”, disse o candidato
