O pré-candidato a governador de Mato Grosso Lúdio Cabral (PT) afirmou que ele e Wellington Fagundes (PR), candidato ao Senado, são os únicos nomes garantidos na chapa majoritária do grupo governista. A deputada estadual Teté Bezerra (PMDB), indicada pelo PMDB para ocupar a vice-candidatura, ainda pode ser substituída até o fechamento das atas das convenções partidárias, seja por outra pessoa do grupo, ou por alguém do PSD, caso o deputado José Riva (PSD) recue da candidatura ao governo para apoiar o petista.

Segundo Lúdio, o PT pretende fechar a ata até o fim noite desta segunda-feira (30). Contudo, o partido continuará a tentar cooptar o PSD de volta ao grupo governista, atualmente formado por PT, PMDB, PR, PC do B e PROS. “Nós ainda mantemos uma agenda com o PSD. Nós entendemos que o PSD é um partido muito importante para ganhar as eleições e também para a governabilidade do estado”, afirmou o petista.

A deputada estadual poderia ainda ser trocada por alguém do atual grupo do Norte do Estado, visto que ela e Lúdio são da parte Sul de Mato Grosso. Além disso, comenta-se nos bastidores a existência uma resistência do PR ao nome da parlamentar, esposa do presidente regional do PMDB, o deputado federal Carlos Bezerra.

PT unido

Apesar de ter sido escolhido candidato do grupo governista após muito debate e até mesmo discussões dentro do próprio Partido dos Trabalhadores, Lúdio Cabral acredita que terá apoio de todos os militantes petistas, inclusive do deputado estadual Alexandre César, o qual era um entusiasta da candidatura do ex-juiz federal Julier Sebastião (PMDB).

“O PT é assim mesmo. O debate está no debate do PT. Mas agora isso passou. Ele vai estar na minha campanha e ainda na coordenação”, afirmou o ex-vereador. Alexandre César já coordenou uma campanha do ex-vereador em 2012, no pleito municipal, quando Lúdio tentou ser prefeito de Cuiabá.