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Sábado, 18 de maio de 2024

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Acomodação de aliados faz oposição em MT “abrir mão” de duas vagas à Assembleia Legislativa

Foto: Re/Instagram

Foto tirada ao fim da reunião que selou a divisão do chapão

Foto tirada ao fim da reunião que selou a divisão do chapão

O presidente regional do PDT, deputado estadual Zeca Viana, começou a sentir o ônus de ter reunido a maior coligação para a disputa ao Governo de Mato Grosso. Para manter a coesão entre quatro dos maiores partidos da aliança - PP, PSB, DEM e PSDB – em prol do candidato ao Governo Pedro Taques (PDT), a legenda de Leonel Brizola se viu obrigada a concordar com uma composição proporcional que deverá reduzir o potencial de vagas do grupo, principalmente do próprio Partido Democrático Trabalhista, na Assembleia Legislativa.


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Ao invés dos cinco partidos lançarem um “chapão”, o grupo estará divido em dois. Uma chapa abrigará PSB e PP, enquanto a outra PDT, DEM e PSDB. Enquanto com todos juntos a perspectiva era de eleger nove ou 10 deputados estaduais, agora o grupo preencher no máximo oito vagas na Assembleia Legislativa.

Se a iniciativa favorece Taques nas eleições, a tendência é de que provoque prejuízos, num eventual governo. Com uma futura bancada governista menor que a futura oposição, o PDT se veria obrigado a fazer acordos políticos com rivais de campanha para ter governabilidade na Assembleia Legislativa.

A decisão de dividir as chapas foi tomada em uma reunião no começo da tarde desta quinta-feira (03/07), na sede do PDT no bairro Santa Rosa. Estiveram presentes o senador Pedro Taques, o prefeito Otaviano Pivetta e Zeca Viana do PDT, o pré-candidato a vice governador Carlos Fávaro e o deputado estadual Ezequiel Fonseca do PP, o senador candidato à reeleição Jayme Campos do DEM, o deputado federal e candidato à reeleição Nilson Leitão do PSDB e o prefeito Mauro Mendes do PSB.

“Na minha concepção, estamos perdendo duas vagas. Mas o importante é contemplar todos os partidos. Cada líder, no direito dele, tenta proteger o seu partido. Não querem se sentir como escada para os outros. Então tudo foi decidido com tranquilidade para todos”, disse Zeca Viana, que é interessado direto nessa discussão, uma vez que é pré-candidato a reeleição, poucos minutos após a reunião. “A nossa prioridade é o projeto majoritário. Queremos eleger o governador então as vezes temos que ceder algumas coisas”, completou.

Informações de bastidores dão contra de que o PSB foi quem iniciou a discussão sobre a chapa proporcional estadual após ter se sentido lesado na disputa pelas suplências de Jayme Campos e na chapa de deputado federal. O Partido Socialista Brasileiro teria sido o único do grupo a apresentar a ata sem o chapão, mas sim com dois grupos, um formado por PP, PSB e PDT, e outro por DEM e PSDB.

Os outros partidos da coligação Coragem e Atitude Pra Mudar irão se dividir em outras duas chapas. Uma composta por PPS, PTB e PSL, e outra formada pela “frentinha” PRP, PSC, PSDC, PRB e PV.
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