O presidente regional do PP, deputado estadual Ezequiel Ângelo Fonseca, candidato à Câmara Federal pela coligação “Coragem e Atitude Para Mudar”, lamentou a renúncia do senador Jayme Campos (DEM) em tentar à reeleição. Ele qualificou o fato como “a perda de um político determinado”. Fonseca ainda conclamou a união das siglas da oposição em torno do projeto de eleger Pedro Taques (PDT) governador, atualmente abalado pelas acusações de deslealdade feita pelo senador democrata desistente.
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“Os progressistas reconhecem que a saída do democrata representa a perda de um político determinado que sempre contribuiu e lutou pelo desenvolvimento deste Estado”, consta em trecho de nota enviada à imprensa. “O PP reforça a importância da união entre os partidos em prol da candidatura do Pedro Taques a governador para realizar as grandes transformações que Mato Grosso necessita”.
No comunicado, Ângelo Fonseca ainda ressalta considerar importante dar a prerrogativa ao DEM na escolha do novo candidato ao Senado pela coligação. Ele cita o ex-prefeito de Alto Garças, Roland Trentini, e o ex-senador Gilberto Goellner, como líderes exponenciais com capacidade de pleitearem o espaço na chapa, deixado por Jayme Campos.
A desistência de Jayme Campos foi confirmada na tarde de de terça-feira (22), mais de 12 horas após o inicio dos rumores. A assessoria do democrata enviou uma nota à imprensa assinado pelo próprio senador, na qual ele afirmava ter saído de pleito devido à falta de lealdade e companheirismo dentro da coligação. No entanto, ele isentou-se de citar nomes.
“Em toda minha vida pública me pautei pelo princípio imprescindível da lealdade. Sempre fiz política valorizando os companheiros. (...) Mas, dentro desse arco de aliança, infelizmente, a recíproca não foi verdadeira. Integrantes de alguns partidos e determinadas lideranças não agiram de forma ética e não se comportaram como aliados”, destaca trecho da nota.
Pessoas próximas do senador afirmam que ele sentiu-se traído pelo fato de os prefeitos Mauro Mendes (PSB), de Cuiabá, e Percival Muniz, de Rondonópolis, que estariam apoiando Wellington Fagundes (PR), supostamente "por baixo do pano", candidato do grupo rival ao Senado.
Confira abaixo a nota de Ezequiel Fonseca na íntegra:
O presidente da Executiva do Partido Progressista de Mato Grosso, deputado Ezequiel Fonseca vem a público lamentar a decisão do grande líder, Jaime Campos que optou pela retirada de sua candidatura ao senado pela Coligação Coragem e Atitude Pra Mudar. Os progressistas reconhecem que a saída do democrata representa a perda de um político determinado que sempre contribuiu e lutou pelo desenvolvimento deste Estado. Fonseca acredita que a escolha do novo candidato ao senado deve continuar respeitar primeiramente a prerrogativa do Partido DEM que, aliás, possui nomes com grande representatividade tais como de Roland Trentini e Gilberto Goellner. O PP reforça a importância da união entre os partidos em prol da candidatura do Pedro Taques a governador para realizar as grandes transformações que Mato Grosso necessita.
Atualizada às 20h37