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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

Notícias | Brasil

Mulher morre nos braços da filha após ser liberada de hospital em Cubatão

A família de uma mulher, que morreu no último sábado (26), acusa o Hospital Municipal de Cubatão (SP) de negligência médica. Angelita Aragão Teixeira tinha 42 anos e chegou ao hospital reclamando de dores no peito. Ela foi atendida por um médico que, segundo a família, passou remédios e pediu para que Angelita voltasse para casa. Depois de alguns minutos, ela morreu nos braços da filha.


Ana Dirce Madeira, de 58 anos, conta que a sobrinha passou mal na madrugada de sábado, foi para o hospital e acabou sendo medicada. Poucas horas depois, ela voltou a sentir dores no peito e voltou ao hospital. "Ela ficou das 10h até às 18h e o médico falou que ela já podia ir embora. Ela falava que tinha muita dor, mas ele falou que já tinha feito todos os exames, que tinha que esperar até segunda-feira e não tinha condições de interná-la", conta a tia da mulher.

Angelita voltou para casa com a filha. Depois de alguns minutos, ela desmaiou e o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) foi chamado, mas Angelita acabou morrendo. “Quando chegou ao hospital, não tinha médico, não tinha nada. O médico apareceu mas fugiu. Por isso chamamos a polícia. Ele foi embora”, diz. Ana afirma que o médico estava com os exames da paciente e a maioria apresentava resultados alterados.

Para Ana, houve negligência médica já que a paciente precisava ser internada, mas o médico disse que não tinha condições de deixá-la no hospital. “Tinha que ter feito alguma coisa. Se ele não sabia avaliar os exames, tinha que ter chamado outro médico. Como foi a minha família pode ser a de qualquer outro. Eu quero que o mundo saiba que ela foi mal atendida. Foi negligência médica”, afirma.

Outra amiga da família, Nathalie Alcantara também acredita em descaso médico. "Ela morreu nos braços da filha. O médico fugiu e os familiares foram correndo atrás dele, mas ele já estava longe. Isso foi um descaso. Naquele hospital de Cubatão as pessoas passam mal e os médicos não estão nem aí”, dispara.

O G1 entrou em contato com a Prefeitura de Cubatão às 16h34 deste domingo (27) para buscar uma resposta sobre o assunto mas, até o fechamento desta reportagem, não houve retorno.
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