General Lino Oviedo morreu em fevereiro do ano passado no Paraguai.
Em outros dois casos, tragédias inspiraram teorias da conspiração.
O acidente com o avião e a morte de Eduardo Campos em plena campanha presidencial chocou o Brasil e o mundo. A morte de políticos dessa forma, no entanto, não são raras. A história da América Latina tem vários casos de mortes de políticos de peso em acidentes aéreos.
O acidente mais recente foi o do general Lino Oviedo, um político paraguaio de oposição que morreu em plena campanha presidencial, no Paraguai , em fevereiro do ano passado. O general viajava de helicóptero para fazer uma série de comícios. Apesar dos alertas do piloto, Oviedo insistiu em fazer o trajeto em meio a uma tempestade.
O presidente equatoriano Jaime Roldós morreu em 1981, quando seu avião colidiu com a montanha Huayrapungo. A área é conhecida pelo mau tempo e Huayrapungo significa "Portão dos Ventos", em quéchua.
Meses depois, nesse mesmo ano, faleceu o general Omar Torrijos, homem-forte do Panamá, cujo avião tentou aterrissar também no meio de uma forte tempestade. Todos os passageiros morreram.
No caso de Roldós e Torrijos, várias teorias da conspiração proliferaram. No entanto, nunca foram comprovadas.