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Sábado, 20 de julho de 2024

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Porteiro cobra dívida e agride aluno dentro da faculdade em Ribeirão Preto

Porteiro cobra dívida e agride aluno dentro da faculdade em Ribeirão Preto
Estudante pediu dinheiro emprestado e diz que férias atrasaram pagamento.

Faculdade Anhanguera vai investigar conduta de funcionário terceirizado.

Um estudante universitário diz ter sido agredido por um funcionário da Faculdade Anhanguera dentro da instituição, na noite desta segunda-feira (18), em Ribeirão Preto (SP). O motivo seria a cobrança de uma dívida. Após ser asfixiado pelo suspeito e ficar inconsciente, Bruno Fuzaro, de 22 anos, conta que foi socorrido por uma diretora, que pagou um táxi para que ele fosse levado até o hospital. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

Em nota, a assessoria da Faculdade Anhanguera informou que o agressor é funcionário de uma empresa terceirizada e que abriu uma sindicância para avaliar o ocorrido.

Fuzaro relembra que estava sentando em um banco no pátio durante o intervalo, ouvindo música e lendo um livro, quando foi surpreendido pelo porteiro tentando asfixiá-lo. “Quando eu vi, ele estava em cima de mim, apertando meu pescoço. Ele é muito maior do que eu e pelo peso, não consegui tirar ele (sic) de cima de mim”, afirma o estudante, que desmaiou logo depois. “Disseram que ele batia com a minha cabeça no chão. Não me lembro de nada.”

O universitário foi socorrido por uma diretora da instituição e levado de táxi para um hospital particular da cidade, onde recebeu atendimento. Ele sofreu lesões no pescoço e nas costelas e passou por exame de corpo de delito na manhã desta terça-feira (19). “Estou com a garganta inchada, parece que está inflamada. Tenho manchas no pescoço e uma costela machucada”, afirmou.

Motivo

O caso está sendo investigado pela polícia, mas o motivo da agressão ainda não foi esclarecido. Fuzaro disse acreditar, no entanto, que tenha sido agredido por causa de uma dívida. Em junho, o funcionário emprestou R$ 150 ao universitário, que alega não ter pagado porque não encontrou o porteiro no período de férias. “Eu esperei voltar às aulas, não consegui mais encontrar ele. Ontem, eu voltei para a faculdade e ia explicar o que aconteceu.”

O estudante disse que teme voltar à faculdade e encontrar novamente o funcionário, mas não pode transferir o curso para outra instituição porque depende de financiamento estudantil. Fuzaro reclama também que a instituição é desprovida de segurança. “Tenho medo de voltar. A faculdade fica em um lugar de fácil acesso, não tem segurança nenhuma. Não sei o que pode acontecer.”

Sindicância

Em nota, a assessoria da Faculdade Anhanguera de Ribeirão Preto informou que abriu sindicância para avaliar o caso junto à empresa terceirizada, responsável pelo colaborador acusado de agressão. "A instituição colaborará com as autoridades para a averiguação do caso e tomará todas as medidas necessárias."
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