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Sábado, 20 de julho de 2024

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Jovens entre 20 e 29 anos são as principais vítimas da violência do trânsito no DF, segundo Detran

Jovens entre 20 e 29 anos são os mais morreram em consequência da violência do trânsito no Distrito Federal em 2014. Levantamento feito pelo Detran (Departamento de Trânsito do DF) mostra que, das 211 mortes em acidentes de trânsito entre janeiro e junho de 2014 no DF, 28% tinham entre 20 e 29 anos (56 casos). O grupo com idade entre 30 e 39 anos está em segundo lugar, com 46 mortes (21%). Vítimas entre 40 e 49 anos vêm em terceiro lugar, com 31 mortes (14%).


Ainda segundo o estudo, os homens são a maior morte das vítimas. Das 211 mortes no trânsito no DF entre janeiro e junho de 2014, 76% são do sexo masculino (161) e 23% do sexo feminino (50 casos). O tipo de acidente que mais matou durante este período foi o que envolve pedestres: 65 mortes, seguido de acidentes envolvendo passageiro e motociclista, com 45 mortes.

Em relação a acidentes de trânsito no Distrito Federal durante o ano de 2014, foram registrados 184 casos entre janeiro e junho. O mês com maior número de acidentes foi o de junho (37 casos), seguido de março (32), abril e janeiro, com 30 registros. O tipo de acidente mais comum entre janeiro e junho de 2014 foi o de colisão, com 76 casos. Em segundo lugar está o atropelamento de pedestre, com 60 registros.

Os carros estão em primeiro lugar como veículos que mais se envolveram em acidentes durante janeiro e junho de 2014 no Distrito Federal. Dos 280 veículos registrados nesse tipo de caso, 146 foram carros, 58, motos e, em terceiro lugar, estão as caminhoentes, com 20 casos.

Jovens correm mais risco

De acordo com o professor universitário e especialista em trânsito Artur Morais, o fato de os jovens serem as maiores vítimas do trânsito não é um caso específico do Distrito Federal, mas de todo o Brasil. Segundo ele, existe uma sensação de liberdade no jovem que, de certa forma, contribui para que ele seja a maior vítima da violência no trânsito.

— O jovem está mais exposto ao risco. Ele é a pessoa que menos se guarda, se julga mais arrojado. Princialmente ao volante, é o grupo que comete mais infrações. Não é só no trânsito, tudo que está relacionado à violência, o jovem é o que mais sofre.

Para o professor, a Lei Seca, que não admite nenhum teor de álcool para o motorista, e demais rigores implantados no trânsito nos últimos anos contribuíram para a queda das mortes no Brasil. No entanto, Artur Morais acredita que é preciso investir em três setores para diminuir ainda mais as estatísticas de vítimas no trânsito no País.

— Todo esse rigor não deixou crescer o número de feridos e mortes. Mas ainda estamos, em termos de Distrito Federal e de Brasil, longe do que planejávamos para essa época.

De acordo com o especialista, e preciso investir em três vertentes para diminuir os casos de violência no trânsito do Brasil: engenharia, educação e fiscalização.

— Tem que ter construção das pistas de forma adequada e segura, sinalização. Em educação, é primoridal ter campanha contínua de semanas e, alguns casos, de meses. E investir na fiscalização porque o motorista brasileiro deixa de cometer uma infração se ele souber que será multado. Ele cumpre a lei porque vai ser punido.
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