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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Após debate, Lindberg e Pezão continuam com ataques

Depois de trocarem várias acusações no debate realizado pela RedeTV!, os candidatos ao governo do Rio de Janeiro Luiz Fernando Pezão (PMDB) e Lindberg Farias (PT) não abaixaram as armas. Ao final do programa, que aconteceu na noite desta terça-feira, o petista afirmou que sua meta até as eleições é “colar o Pezão no Cabral e nas figuras da velha política do Rio”, citando o padrinho político de seu adversário, o ex-governador Sérgio Cabral. “O Pezão é um marionete do Cabral”, disparou.


Mesmo longe do púlpito e do enquadramento da TV, Lindberg não só não recuou no discurso como ainda o reforçou. Sobrou também, como em alguns momentos do debate, para o concorrente do PR, Anthony Garotinho. "Eu vou tentar impedir esse retrocesso terrível, que é a volta do Garotinho ou a permanência do Pezão no governo”, afirmou.

O governador do PMDB, que chegou a surpreender pela mudança de tom, muito mais duro que o adotado no primeiro debate (realizado pela TV Bandeirantes), disse que só fez as perguntas “que tinha para fazer”. Ele alegou que apenas foi um pouco mais incisivo com Lindberg no momento que o petista questionou seu grupo político. “Eu ajudei a elegê-lo senador, levei-o a mais de 85 cidades. Só quis lembrá-lo disso”, contou.

Acusado por Lindberg de esconder Cabral de sua propaganda política na TV, Pezão desconversou após o debate. “Se precisar, ele vai aparecer. Mas quem é candidato sou eu. Quem coordena minha campanha sou eu. Quem tem que aparecer no horário eleitoral sou eu, que vou governar”, disse.

Cabral viu a aprovação do seu governo despencar depois dos protestos de junho de 2013, nos quais ele foi o político mais criticado no Rio.

Criou o universo e sequer descansou
Quem parece ter surfado no clima tenso entre os concorrentes de PT e PMDB foi Anthony Garotinho. “O que eu vi aqui foi uma briga entre dois candidatos. Mas eles têm toda razão sobre o que um disse para o outro”, afirmou logo após o programa. Já para o concorrente do Psol, Tarcísio Motta, os ataques mútuos entre os concorrentes se devem às suas próprias identificações. "Eles se igualam tanto na política que tentam se diferenciar nos ataques”, provocou.

Para o candidato Marcelo Crivella, do PRB, esse tipo de postura afasta o eleitor, que quer ouvir propostas. Mas ele também não perdeu tempo em ironizar Garotinho na conversa com os jornalistas: “As pessoas estão cansadas de quem critica os outros e fala apenas de suas virtudes. O Garotinho, por exemplo, criou o universo em sete dias e nem descansou. E ainda passou para Rosinha (esposa de Garotinho, que sucedeu o marido no Governo do Rio)”, brincou.
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