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Segunda-feira, 20 de maio de 2024

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maior acidente

Após 2 anos , IML ainda guarda restos de vítimas do voo da TAM

O IML (Instituto Médico Legal) de São Paulo ainda armazena restos mortais de vítimas do voo 3054 da TAM, acidentado há exatos dois anos. Por intermédio da SSP (Secretaria de Segurança Pública), o diretor do Núcleo de Antropologia Forense do IML, Mario Jorge Tsuchiya, informou que os despojos já estão disponíveis e nenhum familiar foi retirá-los.


O único que se interessou, segundo a pasta, foi Dario Scott, 46, pai Thais Scott, que estava no avião no momento em que ele se chocou com o prédio da TAM Express, próximo ao aeroporto de Congonhas.

Diferentemente do informado pela SSP, Scott afirmou que parentes de 30 vítimas já solicitaram e já cremaram os despojos de seus parentes e que ainda existem cerca de 300 fragmentos.

Em seu relatório sobre assistência aos familiares, a TAM informou que auxiliou o IML na coleta de 250 amostras de DNA para exames e que providenciou o funeral de 195 vítimas, sendo 194 envolvidas no acidente e um parente.

Na noite de 17 de julho de 2007, o avião da TAM não conseguiu aterrissar no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo), atravessou a avenida Washington Luís e bateu contra um galpão da própria empresa. No total, 199 pessoas morreram.

Dor

Scott afirmou que só agora irá "encerrar um ciclo" e que já havia tentado cremar os despojos da filha antes do acidente completar um ano, o que não conseguiu e só poderá fazê-lo agora. "Vivo um velório há dois anos. São coisas pequenas mas fazem parte de nossos familiares que morreram", afirmou.

Ele fala da dor que sente provocada pela saudade da filha e lembra da maior parte dos parentes das vítimas do voo 447 da Air France, que nunca chegarão a enterrar seus parentes. O Airbus A-330 da Air France decolou no dia 31 de maio do Rio com destino a Paris com 228 pessoas a bordo e desapareceu nas águas do oceano Atlântico, logo depois de passar por Fernando de Noronha (PE). Apenas 50 corpos foram resgatados e as buscas foram encerradas.

Liberação

A SSP informou que os fragmentos de vítimas do voo 3054 da TAM estão à disposição dos parentes. A retirada deles depende do cumprimento de uma burocracia que envolve apresentação de documento pessoal e atestado de óbito.

A pasta não informou quantos fragmentos estão no IML.

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