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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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'Sinto muito a falta dela', diz mãe de grávida sumida após ir fazer aborto

A Polícia Civil quer saber se é de Jandira dos Santos o corpo carbonizado encontrado em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio. Um exame de DNA deve ser feito na segunda-feira (8). A jovem está desaparecida há onze dias, desde que saiu de casa para fazer um aborto, como mostrou o RJTV.


A mãe de Jandira dos Santos diz que ainda não foi chamada pela polícia para coletar material genético. Somente um exame de DNA vai poder confirmar a suspeita dos investigadores. O corpo carbonizado foi encontrado um dia depois do desaparecimento de Jandira. Estava dentro de um carro, em Guaratiba, na zona oeste. A mãe de Jandira não consegue sair da cama. “Tenho medo, sinto muito a falta dela”, disse Maria Ângela Magdalena dos Santos.

Jandira Magdalena dos Santos Cruz, 27 anos, entrou em um carro branco, no terminal rodoviário de Campo Grande, supostamente para ser levada a uma clínica para realizar o procedimento cirúrgico, mas nunca mais apareceu.

Grávida de 4 meses
Grávida de quatro meses, a assistente administrativa foi vista pela última vez há onze dias, na rodoviária de campo grande. Ela entrou num carro - junto com outras três grávidas - que supostamente as levaria para uma clínica de aborto.

Leandro reis, ex-marido de Jandira, que não é pai do filho que ela espera, foi quem a acompanhou até o ponto de encontro. A mulher apontada como a possível motorista do carro se apresentou nesta sexta-feira (5) na delegacia, mas Leandro não reconheceu Débora Dias como a pessoa que dirigia o veículo.

No ano passado, Débora ficou presa durante cinco dias. Segundo o Ministério Público, ela era responsável por angariar pacientes para um grupo que abriu clínicas clandestinas na cidade. Agora, é considerada testemunha do caso.

Principal suspeita
Para a polícia, a principal suspeita é Rosemeire Aparecida Ferreira, que está foragida, acusada de participar do esquema.De acordo com o MP, dois policiais civis também fazem parte da quadrilha. Um deles é Edilson dos Santos, que teve a prisão preventiva decretada em fevereiro por crime de aborto. Ele trabalharia como segurança da clínica.

A outra é a policial Sheila da Silva Pires, que chegou a ser presa em junho de dois mil e treze, mas foi solta por decisão judicial no mês seguinte.

O Disque-Denúncia já recebeu 26 ligações sobre o desaparecimento de Jandira. Desesperada, a mãe dela pede que as pessoas que tiverem informações do caso procurem a polícia. "Minha filha não é uma bandida nem nada pra sumir assim. Eu não me conformo."
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