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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

Notícias | Brasil

Polícia afirma ter encontrado provas contra suspeito de mortes em Goiás

Apesar da confissão de 39 assassinatos, a Secretaria de Segurança diz que as investigações não vão parar.


A Polícia Civil de Goiás deu novos detalhes sobre a investigação que levou à prisão do suspeito de ter cometido quase 40 assassinatos nos últimos três anos.

A polícia explicou nesta quinta-feira (16) que foi a partir do número da placa da moto usada pelo assassino de uma jovem, em maio, que as investigações começaram.

Os policiais descobriram que a placa havia sido furtada no estacionamento de um supermercado, em Goiânia. A mesma moto preta também foi usada no roubo de farmácias, padarias e lotéricas. Mas com placas diferentes.

Ainda segundo a polícia, as imagens também revelaram que o homem que pilotava a moto era alto, corpo atlético e de pele clara.

Depois de 70 dias de investigação e com todas estas informações em mãos, 150 agentes e delegados começaram uma caçada pelas ruas de Goiânia.

A missão era prender o homem que vinha aterrorizando a cidade. E foi numa blitz na última terça-feira que um policial reconheceu as características da moto e do vigilante Thiago Gomes da Rocha, que acabou preso.

Segundo a polícia, durante o depoimento ele confessou ter matado 39 pessoas em três anos, sendo 15 mulheres e oito moradores de rua. Entre as vítimas também teriam homossexuais.

A polícia vasculhou a casa de Thiago e afirmou ter encontrado a arma usada em seis mortes, além de recortes de jornais com notícias sobre os crimes, além das placas usadas na moto.

Os investigadores também apreenderam roupas para comprar com as imagens que aparecem nas câmeras de segurança. Eles afirmam que Thiago tentou se matar na cela nesta quinta-feira (16).

O advogado de Thiago quer ter acesso a todas as provas e negou a participação o cliente.

“Para mim, a priori, ele negou, ele negou os crimes. Ele falou que confessou estes crimes, mas que não teria sido ele. Que ele foi coagido”, afirmou Thiago Húascar, advogado Thiago Rocha.

Apesar da confissão, a Secretaria de Segurança diz que as investigações não vão parar.

“Ouvir testemunhas, identificar novas provas, fazer buscas, analisar o material apreendido e consolidar tudo isso para o encaminhamento ao poder judiciário”, disse Joaquim Mesquita, secretário Segurança/GO.

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