Cada vez mais à vontade no comando do Palmeiras, o técnico Jorginho disse que fará o que for preciso para manter a equipe no caminho das vitórias. Nem que para isso seja preciso gritar com algum medalhão do elenco.

- Vou fazer com eles o que eu faço com o meu filho Lucas. Quando precisa gritar, eu grito. Quando preciso dar colo, eu dou. O que o atleta não gosta é trairagem. Quando precisar pegar no pé de um Marcos, um Pierre, um Edmilson, eu vou fazer isso. Afinal, tenho mais experiência que eles. Eu sei como conversar com os atletas porque estive lá dentro (dos gramados) durante 20 anos – ressaltou o treinador palmeirense.

Quando Jorginho assumiu o lugar que era de Vanderlei Luxemburgo, o Palmeiras tinha apenas 12 pontos conquistados em sete rodadas. Cinco jogos depois, o time tem 25 pontos e assumiu a liderança do Campeonato Brasileiro. Mesmo assim, o treinador não classifica o seu trabalho como mais eficiente do que o do seu antecessor.

- Talvez eu esteja num momento melhor porque estou com mais sorte que o Vanderlei. Mas volto a dizer: quem faz toda a diferença são os atletas em campo.