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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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"Queria ter tido filhos com Collor, mas ele sempre dizia que não era o momento"

A ex-primeira-dama Rosane Malta foi por 22 anos a companheira de Fernando Collor e sua cúmplice em rituais de magia negra e reuniões secretas realizadas quase sempre na Casa da Dinda, em Brasília. Separada há nove anos por meio de um divórcio litigioso, ela guarda mágoas profundas do ex-marido. Ele se recusa a dividir com ela parte do patrimônio milionário acumulado durante o casamento e a pagar a pensão alimentícia de 30 salários minimos, estabelecida pela Justiça. Depois da separação, Rosane teve depressão e conseguiu superar o problema com a ajuda da igreja evangélica, cujos cultos e obras de caridade ocupam parte da sua programação semanal. Há dois anos, ela decidiu escrever a própria biografia, que se confunde com parte da história do governo Collor e do processo de impeachment sofrido por ele em 1992. Nas 220 páginas do livro que leva o título “Tudo que Vi e Vivi”, Rosane conta os bastidores de um casamento marcado por brigas e ambiciosos projetos de poder.


Ela detalha como o casal virou adepto de magia negra, e como Collor participava de rituais que incluíam sacríficio de animais e até o uso de fetos humanos. No livro, relata conversas que ouviu e assegura que o ex-marido mantinha contas bancárias na Suíça e uma conta conjunta com o tesoureiro de sua campanha, Paulo Cesar Farias. Embora não apresente documentos, Rosane diz que suas histórias não são uma narrativa de quem pretende denunciar o ex-marido ou criar fatos políticos. Segundo ela, a ideia é contar sobre sua vida. Isso inclui fatos que presenciou durante o casamento com o primeiro presidente do Brasil eleito por voto popular depois dos longos anos de ditadura.
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