Amanhã (3) é o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Muita coisa já mudou, mas, ainda tem muito para se mudar, que o diga a caldeirante Katya Hemerlrijk da Silva, de 38 anos, que teve de se arrastar na escada de embarque para conseguir viajar à Foz do Iguaçu, no Paraná, à São Paulo, na madrugada da última segunda-feira (1º) em um voo da Gol.

Katya é executiva de uma grande empresa e portadora da doença Ostegenese imperfeita, conhecida como “síndrome dos ossos de cristal”, que faz com que os ossos sejam muito frágeis e por está razão Katya utiliza cadeira de rodas para se locomover. No caso em questão, a executiva precisava de um equipamento especial para entrar com segurança no avião, porém, não estava disponível. 

Passageiros do voo se ofereceram para levar Katya no colo, contudo, e, com medo de que as pessoas não a pegassem da maneira correta e acabasse se machucando, ela não aceitou a ajuda. A empresa aérea até ofereceu outra alternativa para a executiva, na qual teria que esperar por 4 horas para conseguir embarcar, que também não foi aceita por ela, que decidiu subir sozinha os 15 degraus se arrastando.

 

Gol:A empresa aérea afirmou que o seu equipamento de embarque não estava disponível e que tentou sem sucesso conseguir o mesmo com outras empresas. Ainda conforme a companhia, eles ofereceram outras alternativas a cliente, que não aceitou e optou por subir as escadas sozinha.

A Gol lamentou o ocorrido e afirmou que tomará as medidas necessárias, para que casos como esse não voltem a acontecer.