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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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Presidente do PT diz que acionará Justiça contra Pedro Barusco

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirmou nesta quarta-feira (11) em São Paulo que o partido vai entrar com representação cível e criminal contra Pedro Barusco, ex-gerente de Serviços da Petrobras que acusou a sigla de ter recebido entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões em propina oriunda de contratos da estatal.

O ex-gerente prestou em novembro depoimento à Polícia Federal em acordo de delação premiada. Segundo Barusco, os valores se referem a propina em 90 contratos da estatal com grandes empresas fechados entre 2003 e 2013, durante os governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. O depoimento de Barusco foi divulgado na última quinta-feira (5) no andamento processual da Operação Lava Jato, que investiga esquema de pagamento de propina e evasão de divisas a partir de contratatos da estatal.

"Nós vamos fazer uma interpelação cível e criminal contra esse bandido chamado Pedro Barusco Filho, que acusa o PT sem provas de ter recebido R$ 200 milhões, não dizendo quando, onde e nem por quem. Isso vai valer para qualquer outro, criminoso ou não, que acuse o PT, sem provas, de cometer atos ilícitos referentes à captação de recursos", disse Falcão.

O presidente do PT informou ainda que o partido encaminhará pedido à Polícia Federal e ao Ministério da Justiça, pasta a qual a PF é vinculada, para que seja apurado o vazamento de  informações referentes à Operação Lava Jato. “O PT também vai pedir para que haja investigação se há vazamento seletivo, e sobre a linha de investigação das autoridades policiais e judiciais", completou.

De acordo com Rui Falcão, o PT fará também uma reclamação disciplinar ao Conselho do Ministério Público para saber se as atitudes que os procuradores têm adotado derivam de seu posicionamento pessoal ou se é parte da linha de investigação do Ministério Público.

"Estamos apelando à consciência democrática e jurídica do país para que se dê um basta neste tipo de processo. São tantos os equívocos que ao final isso pode resultar na própria anulação do processo. Sempre combatemos a corrupção, mas não podemos admitir que se viole o estado democrático de direito. Querem em última instância, lá na frente, privatizar a empresa", declarou.

Conforme o PT já havia afirmado por meio de nota no dia em que o depoimento de Barusco foi divulgado, o presidente do partido voltou a afirmar que todas as contribuições financeiras ecebidas pela sigla são legais.

"Eu tenho certeza de que o tesoureiro do PT nunca botou dinheiro no bolso. Nós nunca recebemos contribuição de propina  e todas as nossas constribuições são legais, como devem ser legais as dos outros que também receberam as mesmas contribuições", disse.
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