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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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Cunha diz ser 'bobagem' imprensa criar 'intriga' entre ele e o Senado

O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou neste sábado (16) em sua conta pessoal no Twitter que é "bobagem" a imprensa querer "jogá-lo" em intriga contra o Senado. A mensagem não se refere a nenhum veículo de comunicação específico, segundo a assessoria do deputado.


No início da tarde, o peemedebista publicou diversas mensagens no Twitter para rebater e criticar notícias veiculadas sobre ele pela imprensa nos últimos dias.

"É bobagem querer me jogar [em] intriga contra [o] Senado. Sei bem o meu papel e faço apenas aquilo que me cabe", disse Cunha no microblog.

Nos últimos meses, Cunha e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), têm manifestado publicamente posições divergentes sobre projetos em votação no Congresso e sobre o papel do PMDB no governo de Dilma Rousseff.

No último dia 30 de abril, por exemplo, Renan disse a jornalistas que o partido não pode se transformar em um "coordenador de RH" do Palácio do Planalto, "distribuindo cargos e posições" no Executivo federal. Dois dias depois, Cunha respondeu publicamente e disse que o colega deveria discutir problemas da legenda internamente.

Os dois também manifestaram divergências publicamente sobre o projeto de lei aprovado na Câmara que regulamenta a terceirização.

Eduardo Cunha chegou a afirmar ao G1 que, se o projeto da terceirização aprovado pelos deputados demorar a ser votado pelo Senado, propostas aprovadas pelos senadores passarão a ter "o mesmo tratamento" quando chegarem à Câmara. "Pau que dá em Chico dá em Francisco", disse em abril.

Renan Calheiros criticou a "pressa" na votação do projeto que regulamenta a terceirização nas empresas. Ele afirmou que, no Senado, o projeto será submetido a uma "discussão criteriosa".

As discussões públicas dos dois caciques peemedebistas motivaram o vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, Michel Temer, a dar declarações para tentar amenizar os problemas entre os dois.

Para Temer, a divergência entre os presidente da Câmara e do Senado não é de cunho pessoal eserá resolvida com diálogo.

“Primeiro, não é um desentendimento pessoal. Em segundo lugar, o Legislativo é um lugar de conflitos em variadas matérias”, afirmou Temer.
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