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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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Líder diz que PT votará a favor das medidas de ajuste fiscal no Senado

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), afirmou nesta segunda-feira (18) que sua bancada votará a favor das duas medidas provisórias que determinam novos critérios de acesso a benefícios trabalhistas e previdenciários. As chamadas MPs do ajuste fiscal devem começar a ser analisadas pelos senadores a partir desta terça-feira (19).


Na avaliação do líder petista, se houver traições dentro do PT na votação das medidas provisórias, o número não deverá ser "tão expressivo". As medidas provisórias 664 e 665, que mudam as regras de acesso ao seguro-desemprego, ao abono salarial e à pensão por morte, fazem parte das ações de ajuste fiscal propostas pelo governo para reequilibrar as contas públicas. Os dois textos já foram aprovados pela Câmara, mas sofrem alterações por parte dos deputados federais.

“A posição do partido, certamente, será de votar da forma como o governo deseja. Se houver defecção, acho que o número não será tão expressivo, mas eu acredito que não haverá defecções, até porque se trata do partido da presidenta da República”,disse Humberto Costa.

Para garantir a aprovação das MPs no Senado, o vice-presidente da República, Michel Temer, chamou ao Palácio do Planalto nesta segunda-feira os líderes governistas. Responsável pela interlocução do Planalto com o Congresso, o peemedebista ainda se reunirá nesta noite, no Palácio do Jaburu, com líderes da base aliada na Câmara.

Quando as medidas provisórias foram à votação no plenário da Câmara, a bancada do PT na Casa fechou questão – termo utilizado quando um partido se compromete a votar integralmente a favor ou contra um projeto; caso isso não ocorra, quem vota diferentemente da orientação pode ser punido. Na Câmara, porém, ficou decidido que quem votasse contra as MPs do ajuste não sofreria sanções.

Sobre se a bancada do PT no Senado também fechará questão, Humberto Costa disse que essa decisão deveria ser tomada pela direção nacional do partido. A jornalistas, o líder disse não “vislumbrar” que uma reunião desse tipo possa ocorrer nos próximos dias.

“O fechamento de questão exigiria uma reunião da executiva nacional. Por enquanto, não há nenhum cenário onde nós vislumbremos essa reunião acontecer. Vamos trabalhar pelo convencimento dos parlamentares para que eles se mostrem coerentes com a posição política que ocupam no partido”, completou.

Humberto Costa disse ainda que “tudo pode ser revertido até o momento da votação”, caso algum senador do partido esteja disposto a votar de forma contrária aos interesses do governo.
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