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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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“Pou pou, papai dormiu”, disse filho de 3 anos que viu comerciante ser assassinado

O irmão do comerciante morto na porta de casa no morro da Mangueira, zona norte do Rio, esteve no programa Balanço Geral nesta terça-feira (19). Arídio Cavalcante contou que a família do irmão foi para casa dele e que o sobrinho mais novo, de 3 anos,  teve muita febre e inflamação no ouvido após a morte do pai.


— Ele estava com febre, delirando quando gritou o nome do pai e disse: “pou pou, papai dormiu”.

Arídio também contou que a família está na casa dela para que um busque apoio no outro, e para que ele consiga trazer um pouco do pai para perto das crianças.

— Que elas busquem em mim o que o pai delas daria para elas

Na entrevista, o irmão do comerciante também  lembrou que Alexandre Cavalcante foi baleado no porta de casa, que fica em frente a um contêiner da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Mangueira.

— Ali deveria ser o local mais seguro da comunidade.

Segundo Arídio Cavalcante, os filhos de Alexandre Cavalcante, uma menina de seis anos e um menino de três anos, viram o pai ser baleado.

Relembre o caso

Um morador foi atingido por uma bala perdida durante um tiroteio entre PMs e criminosos na Mangueira, zona norte do Rio, na noite deste sábado (16). Alexandre Cavalcante de Oliveira, de 35 anos, chegou a ser levado para o Hospital Quinta D'or, em São Cristóvão, mas não resistiu aos ferimentos. As informações são da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Mangueira.
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