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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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Mentor do assalto que matou Tintim, dona do restaurante Guimas, segue foragido

Rose de Oliveira acompanhava o filho, diabético, que acabara de fazer transplante de rim no Hospital das Clínicas de Niterói. Ali em frente, no Morro do Estado, traficantes de facções rivais trocavam tiros. Um dos disparos atravessou a janela da unidade de saúde, e atingiu a mulher no ombro. Lá mesmo, foi socorrida e operada para a retirada do projétil. A região da Grande Niterói concentra 10% dos casos de vítimas de balas perdidas no estado, de janeiro de 2014 a junho deste ano.


No total, foram 29 episódios. Destes, 6 (20%) foram feridos em tiroteios, assim como Rose:

— Me assustei com os tiros e fiquei no canto do quarto, perto da cama do meu filho. Tomei um susto quando percebi que estava ferida, cheia de sangue. Nunca imaginei que seria atingida dentro de um hospital.

O tiro pegou em um dos nervos da mão de Rose. Seus movimentos ficaram comprometidos. A comerciante, que precisou largar o emprego, tenta se recuperar com fisioterapia.

— Minha vida ficou destruída. Estou debilitada. Era uma pessoa ativa e agora não posso fazer nada. Preciso da ajuda da minha filha até para pentear os cabelos e trocar de roupa. O médico já disse que ficarei com sequelas. Nunca mais conseguirei mexer meus dedos normalmente — lamenta.
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