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Terça-feira, 16 de julho de 2024

Notícias | Educação

Setas e Seduc desenvolvem projeto para combater evasão escolar

As secretarias de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas) e de Educação (Seduc) trabalham no desenvolvimento do projeto Novo Horizonte, que tem por finalidade reduzir a evasão escolar nas escolas públicas, com foco nos estudantes de 11 a 18 anos que vivem em situação de vulnerabilidade. 


A proposta é desenvolver a aptidão científica dos alunos da rede pública do estado, mantendo as crianças no ambiente escolar com projetos e aulas diferenciados, combatendo a evasão escolar e o trabalho Infantil. O projeto foi bem recebido pela Seduc, que participa do desenvolvimento do trabalho. “Achamos o projeto viável, traz objetivos em comum e, portanto, vamos avançar nesta discussão”, avaliou o secretário adjunto da Seduc Gilberto Fraga. 

Representante da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Caiubi Kuhm lembrou que o Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010, aponta que 6,2% das crianças vítimas do trabalho infantil estão na faixa etária de 11 a 13 anos. Assim, este projeto busca atender principalmente este público. “Queremos que eles se interessem mais pela escola e pelo seu futuro”, completou. 

O desenvolvimento do projeto é extremamente importante para atender as políticas públicas priorizadas pelo Governo do Estado. Conforme o secretário de Estado de Trabalho e Assistência Social, Valdiney de Arruda, o plano também busca incentivar jovens estudantes das escolas públicas do Estado a participarem do processo de desenvolvimento da ciência e tecnológica e ingressarem no ensino técnico ou superior. 

“O Novo Horizonte tem como objetivos específicos o combate à evasão escolar e ao trabalho infantil, utilização da ciência como ferramenta de inclusão social e o fortalecimento do processo de formação continuada nas escolas públicas de Mato Grosso”, frisou o gestor. 

Para a coordenadora do Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil em Mato Grosso (Fepeti/MT), Eliane Menacho, um dos principais legados da implantação do Projeto Novo horizonte é a mudança de visão das pessoas sobre o trabalho infantil. “Infelizmente as pessoas ainda têm arraigado dentro de si que o trabalho infantil é bom para a criança para impedir que ela entre no mau caminho, quando na verdade o que é bom para criança é brincar, desenvolver o intelecto e ter espaço para os estudos”. 

Outro ponto destacado pela coordenadora é a criação de bolsas de estudos. “Como estamos falando de crianças em vulnerabilidade social muitas delas precisam compor a renda em casa, por isso o projeto também está discutindo um aporte financeiro para os participantes”, finalizou. 

O projeto, que deve ser implantado no início de 2016, conta com o apoio técnico da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil em Mato Grosso (Fepeti/MT). 
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