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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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Escândalos estão levando o Brasil à crise política mais aguda desde a redemocratização, diz‘NYT’

RIO - O jornal americano “The New York Times” publicou em seu site na sexta-feira uma reportagem sobre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que foi denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ao dizer que as acusações contra o peemedebista não são nada menos do que avassaladoras, a reportagem apresenta qual é a denúncia contra Cunha e diz que sua reação combativa está desviando a atenção para um Congresso repleto de escândalos. O jornal escreve que, em vez de renunciar, o deputado vem dizendo que é vítima de uma conspiração.

O jornal registra que a confiança expressada por Cunha causa preocupação sobre a possibilidade de haver outras reviravoltas políticas enquanto o governo luta contra sua baixa aprovação popular e a contração da economia.

“Escândalos envolvendo, de forma sucessiva, figuras proeminentes estão levando o Brasil à crise política mais aguda desde o restabelecimento da democracia”, escreve o jornal.

Na reportagem, o ‘NYT’ aponta que, num primeiro momento, membros do governo Dilma pareceram aliviados com as acusações contra Cunha, dizendo que tê-lo preocupado com sua própria defesa, o que deixa um possível processo para a saída da presidente uma possibilidade mais distante.

O "NYT" escreve ainda que Cunha diz ser alvo de uma conspiração e que os críticos apontam que o escândalo Petrobras já produziu a prisão de muitos executivos, incluindo o chefe da gigante da construção Odebrecht, e figuras políticas, como o ex-ministro José Dirceu.

O jornal atribui ao Congresso em Foco o dado de que, incluindo o presidente da Câmara, cerca de 40% dos 594 membros do Congresso estão enfrentando acusações de um tipo ou outro em conexão com uma longa lista de escândalos. A reportagem explica que o sistema brasileiros de que os parlamentares só podem ser julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o que pode levar a anos de atraso e o que permite a muitos deles evitar condenações.

Em outro trecho, a publicação aponta que Cunha tem a lealdade de um grande número de legisladores que estão clamando para que Dilma saia.

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