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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

Notícias | Política BR

Michel Temer ostenta a placa 'Eu já sabia'

O vaivém do Planalto em relação ao que deve ser feito para equilibrar as contas não passou despercebido pelo vice Michel Temer na reunião de quinta-feira da coordenação de governo.


Depois que a presidente Dilma Rousseff pediu unidade na defesa da "austeridade fiscal" e agilidade no corte de gastos do governo, um dia após o rebaixamento do Brasil pela agência Standard & Poor's, ministros que compõem o "núcleo duro" passaram a concordar com a tesourada.

Foi quando Temer aproveitou para levantar a placa do "Eu já sabia". "Tenho sustentado a necessidade do corte de despesas porque é isso que a sociedade quer. Aliás, dei uma entrevista falando exatamente isso, antes da reunião com os governadores do PMDB (na terça-feira)."

Para tentar evitar que o governo apresentasse ao Congresso, no dia 31, um Orçamento com rombo de R$ 30,5 bilhões, algo inédito na história, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, chegou a sugerir a extinção de programas sociais e de outras despesas da equipe, num total de R$ 15 bilhões, alertando para o risco da perda do grau de investimento. Dilma recusou.

Agora, o Planalto admite que precisa cortar mais, adaptar programas sociais e até recriar uma CPMF temporária.

Temer, de novo, disse que esse "remédio amargo" não será aprovado pelo Congresso.
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