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Quarta-feira, 18 de setembro de 2024

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Desvio de R$ 2 milhões

Ex-chefes de gabinetes presos em operação do Gaeco são liberados; novas fases são esperadas

Foto: Laíse Lucatelli/OD

Ex-chefes de gabinetes presos em operação do Gaeco são liberados; novas fases são esperadas
Os dois últimos servidores da Assembleia Legislativa - que já atuaram em chefia de gabinetes -  que continuavam presos na Operação Metástase já foram liberados no final da tarde da última sexta-feira (2), prazo em que venceu a prorrogação das suas prisões temporárias. Maria Helena Ribeiro Alves Caramelo e Geraldo Lauro passaram 10 dias na cadeia, suspeitos de participaram de um esquema que teria desviado pelo menos R$ 2 milhões da verba de suprimento do Poder Legislativo.  


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De acordo com a Mesa Diretora da Assembleia, os dois sofrerão processo administrativo disciplinar (PAD) para apurar suas responsabilidades, ao lado dos outros servidores efetivos presos pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco): Agenor Jácomo Clivanti Júnior, Ana Marins de Araújo Pontelle, João Luquesi Alves e Sérvio Túlio Migueis Jacob.

O Gaeco deflagrou a operação no dia 23 de setembro, e prendeu 22 pessoas.  Desses, um era empresário, 15 eram funcionários da Assembleia e o restante era de ex-funcionários. Os quatro servidores comissionados que eram vinculados à Mesa Diretora foram exonerados em ato publicado na semana passada. Já os servidores nomeados nos gabinetes da deputada Janaina Riva (PSD) e do deputado Gilmar Fabris (PSD) continuam trabalhando na Casa de Leis.

Novas fases

Em entrevistas e em nota à imprensa nos primeiros dias de operação, o coordenador do Gaeco, o promotor Marco Aurelio de Castro, não descartou novas prisões. Ele afirmou que muitos dos presos estavam cooperando com as investigações e admitindo a existência do esquema.

O objetivo é chegar aos líderes, de modo que novas fases da Operação Metástase devem ser deflagradas pelo Gaeco. Gabinetes de outros deputados estaduais podem ser alvo de investigação, já que a primeira fase da operação focou em funcionários que trabalhavam na antiga presidência da Casa de Leis.
 
As investigações iniciais apontaram que o grupo teria desviado pelo menos R$ 2 milhões dos cofres do Legislativo estadual entre 2010 e 2014, por meio de fraudes na utilização da verba de suprimentos, que era destinada a gastos emergenciais dos gabinetes dos deputados.

Eles são suspeitos de participar de organização criminosa, peculato e falsidade documental. Os envolvidos teriam feito compras fictícias de marmitas e materiais gráficos, com uso de notas fiscais falsas, para justificar o uso do dinheiro. 
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