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Domingo, 19 de maio de 2024

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Após flagrar traição, homem morre em confronto com amante da mulher

Foto: Reprodução / Facebook

Após flagrar traição, homem morre em confronto com amante da mulher

A descoberta de uma traição terminou em tragédia na Zona Norte do Rio. O policial militar Jaime Damião Mariano Pavel, de 30 anos, que estava afastado da corporação, foi morto após flagrar a mulher, Thais Santanna, deixando um motel acompanhada do agente da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil Leonardo Cabral de Araújo, de 41. A ação aconteceu próximo a um dos acessos ao estabelecimento, na Rua Coronel Soares, em Irajá, por volta das 22h30m desta terça-feira. Os dois estavam armados e, na confusão, houve troca de tiros.

Os dois baleados foram socorridos por policiais militares e levados para o Hospital estadual Getúlio Vargas, na Penha. Atingido em um dos ombros, na coxa esquerda e na mão direita, Jaime não resistiu aos ferimentos.

Leonardo foi flagrado deixando motel com mulher do PM - Reprodução do Facebook

De acordo com a polícia, Leonardo foi ferido na cintura. Ele passou por cirurgia e seu estado de saúde inspira cuidados. A mulher não ficou ferida. Os dois portavam pistolas de calibres diferentes. A arma de Jaime, que trabalhava como taxista, seria de seu pai, que pertence ao Exército, de acordo com policiais.

Jaime já desconfiava da traição da mulher. Ela teria dito ao marido que iria para faculdade, quando, na verdade, seguia para o encontro com o amante. Segundo relato de testemunhas, Jaime a seguiu e esperou que a mulher e o amante deixassem o motel, para fazer o flagrante e abordá-los. Jaime se casou há cerca de cinco meses, mas a relação teria mais tempo. O casal tinha um filho.

Jaime e Thais no dia do casamento - Reprodução do Facebook

Moradores da região ficaram assustados com o barulho dos tiros. Testemunhas relataram que foram feitos pelo menos sete disparos. A enfermeira Rejane Muniz, de 36 anos, disse que chegou em casa logo após o tiroteio.

— Pensei que fosse um assalto. Então, me deparei com uma poça de sangue, e carros com marcas de tiro — afirmou ela. — Meus pais me ligaram muito preocupados. Tive que descer na esquina porque o táxi não pôde me trazer até o portão. Achei que fosse caso de roubo, já que estamos tendo muitos relatos de assaltos ultimamente.

O caso está sob a investigação da Delegacia de Homicídios da capital (DH). Os agentes da especializada fizeram perícia no local e também estiveram no Hospital Getúlio Vargas.

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