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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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25 crianças palestinas foram mortas por ataques de Israel, alerta Unicef

Foto: Ibraheem Abu Mustafa / Reuters

25 crianças palestinas foram mortas por ataques de Israel, alerta Unicef
Vinte e cinco crianças e adolescentes palestinos morreram nos últimos três meses do ano de 2015, em meio à onda de ataques com facas contra civis e militares israelenses, afirma um relatório do Unicef divulgado neste sábado.


O Unicef também expressou sua preocupação com o número de palestinos menores de idade detidos por Israel, que registra o maior número dos últimos sete anos.

Durante os últimos três meses de 2015, "25 crianças palestinas, incluindo cinco meninas, morreram e 1.300 foram feridas no conjunto da Palestina", afirma o relatório.

"Vinte e três menores (19 homens, quatro mulheres) morreram na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental e dois na Faixa de Gaza", afirma o Fundo das Nações Unidas para a Infância no documento.

No mesmo período, "três jovens israelenses foram feridos nas proximidades das colônias na Cisjordânia e em Jerusalém Ocidental em Israel", completa o relatório.

O Unicef manifestou "muita inquietação pelo uso excessivo da força", particularmente em casos de "meninos palestinos mortos pelas forças de segurança israelenses depois de atacar ou da suspeita de ataques com uma faca".

A organização da ONU denunciou que não são abertos inquéritos judiciais contra os responsáveis por várias mortes duvidosas.

O Unicef cita o caso de uma jovem de 17 anos que morreu ao ser atingida por pelo menos cinco tiros depois de passar por uma revista em um posto de controle na área de Hebron, sul da Cisjordânia.

"As autoridades israelenses afirmam que ela tentou esfaquear um policial, mas uma testemunha disse que não representava nenhum perigo quando foi baleada e gritava que não estava com nenhuma faca", afirma o relatório.

Ao mesmo tempo, o Unicef denunciou que no fim do ano passado, "422 menores com idades de 12 a 17 anos, entre eles oito mulheres, estavam detidos em unidades militares israelenses".

"É o número mais elevado desde março de 2009", destacou o Unicef.
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