Pela segunda vez, o vereador de Cuiabá e professor Néviton Fagundes (PRTB), descumpriu a orientação partidária e votou favorável pela cassação do mandato do colega Ralf Leite (PRTB) como também pela abertura da Comissão Processante contra o ex-presidente da Câmara Municipal, Lutero Ponce (PMDB). Dessa forma, Néviton poderá ser punido e até mesmo expulso do partido por infidelidade partidária.
Ele afirmou que recebeu a notificação da direção municipal apenas hoje, antes da sessão de cassação, que foi encaminhada pelo presidente do diretório municipal do PRTB, Edson Leite, pai de Ralf.
No documento, o presidente determinou que o voto fosse pela absolvição do filho. Em janeiro deste ano, Néviton também “remou” contra a maré e descumpriu a determinação da legenda nas eleições da mesa diretora da Câmara Municipal. O parlamentar concedeu o voto a candidata, vereadora Lueci Ramos (PSDB), ao invés do atual presidente, Deucimar Silva (PP).
No entanto, Fagundes alega que agiu de acordo com o que acredita e afirma não temer possíveis punições no Conselho de Ética do partido. “Estou tranquilo, porque eu votei no que acredito. Mas o partido tem legalidade de agir como quiser em relação a isso”, declarou em entrevista.
Pelo decumprimento em janeiro, Néviton perdeu o direito de ser líder do PRTB no lesgislativo por dois anos, mas em seguida, a própria legenda voltou atrás.
Por 16 votos contra dois e uma abstenção, Ralf Leite perdeu o mandato nesta quinta-feira, em uma sessão história da Câmara de Vereadores de Cuiabá, sendo o primeiro parlamentar cassado.
Atualizada às 17h41