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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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HERANÇA DA COPA

Maggi crê que não concluir o VLT é prejuízo para população e Taques responde que não vai por dinheiro de Mato Grosso

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Blairo Maggi afirma que lamenta tando quando a população e que esperava todas as obras prontas, na Copa de 2014

Blairo Maggi afirma que lamenta tando quando a população e que esperava todas as obras prontas, na Copa de 2014

Responsável direto pela conquista de Mato Grosso para ser uma das 12 sedes da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, o ministro da Agricultura, senador Blairo Maggi (PP), defendeu a conclusão das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que vai liga o Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, ao CPA-I (Morada da Serra), região norte de Cuiabá. E, para ampliar  marketing turístico, a equipe de Maggi rebatizou de Copa do Pantanal Fifa 2014.

 
“Houve, sim, algumas  obras com problemas e faltam a conclusão. Não conseguimos terminar a tempo [da Copa do Mundo], mas tem que correr atrás e concluir as obras. Obra parada é prejuízo para a população”, defendeu o ministro da Agricultura, hoje um dos principais interlocutores do presidente em exercício Michel Temer (PMDB).

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Em resposta, o governador José Pedro Taques (PSDB) argumentou que Mato Grosso necessita de mais de R$ 600 milhões para concluir o VLT e que, se tivesse tal montante, não investiria no modal. “Se Mato Grosso tivesse R$ 600 em caixa, eu não terminaria o VLT com esse dinheiro. Mas, sim, com dinheiro da União. Porque a Copa do Mundo foi responsabilidade da União”, revelou Taques, se referindo ao trabalho da Consultoria KPMG, divugado no início deste ano.
 
“Caso o governo de Mato Grosso tivesse R$ 600 milhões em caixa, poderia pagar RGA [Reajuste Geral Anual para os servidores]. Ou poderia construir seis hospitais regionais em Mato grosso, como estamos construindo o novo Hospital e Pronto Socorro de Cuiabá, com o prefeito Mauro Mendes,  onde o Estado investe R$ 50 milhões”, sintetizou Taques, deixando claro que o Tesouro do Estado não irá pôr dinheiro no modal.
 
Mas Blairo Maggi mantém a cobrança. “Sem dúvida, o VLT é um capítulo a parte. Mas é igual gravidez que está no quarto ou quinto mês: não tem que voltar para trás; tem que terminar”, afiançou Maggi. “Vocês sabem que meu projeto não era esse. Eu defendi outro modal, o BRT (Bus Rapid Transport), mas mudaram... agora é como gravidez no quarto ou quinto mês, tem terminar. E o Estado tem que concluir o VLT”, insistiu o ministro da Agricultura, para a reportagem do Olhar Direto.
 
“Quando conquistamos a Copa do Mundo para Cuiabá [em 2009], como cidade sede, a gente esperava que todas as obras estivessem concluídas. Dizem que nem a Arena [do Pantanal] está concluída. E eu lamento como todo mundo”, sintetizou Maggi.
 
Pedro Taques disse que o Estado busca alternativas para terminar o VLT, como concessão e Parcerias Público Privadas (PPPs), em estudo desde o a no passado na Secretaria de Estado de Cidades (Secid) e no Gabinete de Assuntos Estratégicos. “Nós podemos modelar através de concessões ou PPPs. Isso é possível e já existem estudos a respeito disso”, complementou Taques. (Colaborou Wesley Santiago)
 
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