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Segunda-feira, 19 de agosto de 2024

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venda de diplomas

Conselheiro presta depoimento sobre venda de diplomas; sete são presos veja vídeo

Foto: Assessoria PJC/PR

Policiais do Paraná deram cumprimento a três ordens judiciais de prisão em Mato Grosso

Policiais do Paraná deram cumprimento a três ordens judiciais de prisão em Mato Grosso

O Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos da Polícia Civil de Curitiba (NURCE) confirmou a prisão temporária de sete pessoas na manhã de hoje, 22, durante a segunda fase da operação Volta às Aulas, que conta com apoio da Delegacia Fazendária de Mato Grosso. Ainda conforme a Polícia Civil, foram expedidos 42 mandados, sendo nove de prisão temporária, nove de condução coercitiva e 24 de busca e apreensão para serem cumpridos em 11 cidades de três estados de Mato Grosso, Paraná e Rio de Janeiro.

 
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No total, quatro pessoas foram presas em  Cuiabá.  A assessoria da Polícia Civil divulgou um vídeo sobre a detenção de um dos alvos, na capital do Estado. Um conselheiro estadual de educação, identificado como Edson Luiz de Carvalho, além de Hugo Leonardo Davi, respectivamente, proprietário e sócio do Centro Educacional Cuiabá foram detidos. O secretário da escola, Richelle Rogério de Carvalho Porto, também foi detido temporariamente, além de Michel da Cunha do Carmo.
 
Neste momento, os envolvidos prestam depoimento ao delegado Marcelo Magalhães, que coordenou a operação em Mato Grosso.
 
De acordo com as investigações, a fraude consiste no comércio clandestino de diplomas e certificados. Dez cursos são alvos desta fase da operação. Alguns deles não tinham autorização para emitir tais documentos, mas, mesmo assim, cobravam até R$ 1,7 mil de alunos que tivessem interesse nos diplomas. 

Apenas cinco das treze instituições alvos desta ação policial tinham autorização para emitir certificados. “Os cursos que não tinham autorização recorriam aos que eram credenciados para obter, mediante pagamento, os diplomas e certificados”, diz Figueroa, acrescentando que tais documentos não tem validade e que “muitos alunos nem sequer realizaram as provas para serem graduados”.

Apesar da fraude, vários estudantes usaram estes diplomas e certificados para, por exemplo, realizar de matrículas em universidades. Cerca de 350 alunos estão sendo investigados para saber se eles tinham ciência do esquema criminoso. 
 

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