O candidato a prefeito de Várzea Grande pela coligação “Mudança com Segurança”, Pery Taborelli (PSC), afirma que uma campanha sem programas eleitorais na televisão será mais justa devido à diferença de tempo entre os concorrentes e também devido ao alto custo de produção. Sem nenhuma emissora sediada no município, o segundo maior colégio eleitoral de Mato Grosso não terá propaganda eleitoral na TV na eleição deste ano.

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Para Taborelli, isso força a campanha “olho-no-olho”, que ele acredita que o favorece. Contudo, nem sempre foi assim. Antes do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ter definido o tempo que cada coligação concorrente teria para os programas de rádio, o qual seria igual para TV, a Coligação “Mudança com Segurança” chegou a fazer um pedido para Justiça Eleitoral determinar uma emissora de Cuiabá para transmitir propaganda eleitoral de Várzea Grande.

Depois dos tempos determinados, a chapa de Taborelli, que ficou com 54 segundos, desistiu do pedido. A coligação “Avançar para Melhorar”, da candidata à reeleição, Lucimar Sacre de Campos (DEM),4 minutos e 56 segundos; a chapa Várzea Grande de Todos Nós”, do candidato Alan da Top Gás (PV), terá 3 minutos e 45 segundos; e Milton Dantas (PSOL) terá 21 segundos.

“Preferimos sem TV. Não temos recurso e não temos tempo. Então, sem isso, ficamos iguais. O voto vai ter que ser conquistado, buscado um a um”, afirmou Taborelli. “Maravilhoso, porque é o que faço o tempo todo: conversar olho no olho. Eu tenho trabalho prestado, diferente dos adversários, que não têm serviço prestado, não têm coragem de olhar nos olhos dos eleitores”, completou.

Segundo ele, o mote da campanha será “conceitual”. A ideia é buscar o eleitor para fazer uma revisão da carreira de Taborelli como coronel da Polícia Militar e sua atuação como comandante regional no município, depois como vereador e agora como deputado estadual. Além disso, traçar um paralelo entre o “antigo e o novo jeito de se fazer política”.

“Nós estamos fazendo uma campanha conceitual, mostrando para a cidade que vale muito a pena o serviço público chegar até o povo, e não como sempre foi no passado, a troca, o assistencialismo”, concluiu.