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Sábado, 27 de abril de 2024

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Obama reitera apoio ao retorno do presidente deposto de Honduras

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, voltou a afirmar, nesta segunda-feira, que apoia o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, e que quer ver "restaurada a ordem constitucional" do país. Obama participa, na cidade mexicana de Guadalajara, de reunião com o colega Felipe Calderón (México) e com o premiê Stephen Harper (Canadá).


Em comunicado, as autoridades da América do Norte "reafirmaram o apoio ao acordo de San José [elaborado pelo presidente da Costa Rica, Óscar Arias] e ao esforço da OEA em buscar uma solução pacífica para a crise política, uma solução que reinstaure o governo democrático e a lei e que respeite os direitos de todos os cidadãos hondurenhos".

O apelo dos três acompanha o dos presidente sul-americanos da Unasul (União de Nações Sul-Americanas), reunidos em Quito, no Equador. Nesta segunda-feira, a presidente do Chile, Michelle Bachelet, anunciou, ainda como presidente da Unasul, que os países da organização não irão reconhecer nenhum líder eleito sob o governo interino de Roberto Micheletti que foi instaurado depois da deposição forçada de Zelaya.

Na sequência, Bachelet passou a presidência da Unasul ao equatoriano Rafael Correa, que repetiu, em seu discurso, a necessidade de que Zelaya seja "incondicionalmente" restituído. Zelaya chegou ao final do discurso de Bachelet, mas presenciou o de Correa. Ele participa dessa cúpula da Unasul como presidente reconhecido de Honduras.

Zelaya foi deposto nas primeiras horas do dia 28 de junho. Com apoio da Suprema Corte e do Congresso, militares detiveram Zelaya e o expulsaram do país, sob alegação de que o presidente pretendia infringir a Constituição ao tentar passar por cima da cláusula pétrea que impede reeleições no país. Desde então, ele fez diversas viagens a países aliados e passou alguns dias na fronteira de Honduras com a Nicarágua, ameaçando retornar ao país, onde é alvo de ordem de prisão.

Honduras ameaça realizar eleição presidencial no próximo dia 29 de novembro. O pleito iria enterrar a proposta de acordo do presidente da Costa Rica, cujo principal ponto é o retorno de Zelaya ao poder.

A Unasul é integrada por Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.
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