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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Wilson garante que Estado já conseguiu recursos necessários para finalizar o VLT

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Wilson garante que Estado já conseguiu recursos necessários para finalizar o VLT
“A questão financeira está praticamente resolvida”. A fala animadora é do novo secretário de Cidades (Secid), Wilson Santos (PSDB), que garantiu – durante entrevista coletiva na quinta-feira (01) – que o estado já garantiu os recursos necessários para finalizar as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). A principal meta do tucano é destravar os serviços, que encontram-se parados.


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“Eu tenho trabalhado na frente financeira, fui três vezes já ao Ministério das Cidades e a questão financeira está praticamente resolvida. Temos R$ 193 milhões na Caixa Econômica Federal (CEF), à disposição, na conta do VLT. Provavelmente, pela atualização e correção monetária, já ultrapassou os R$ 200 milhões. Além disto, são mais R$ 200 milhões reservados no Ministério do Planejamento, que está no orçamento da união”, revelou o secretário.
 
Wilson ainda afirma que o ministro de Cidades, Bruno Araújo e toda a sua equipe já garantiu o restante: “O que precisar. O financiamento será realizado. O governo de Mato Grosso ainda tem R$ 2 bilhões em capacidade de endividamento. Temos condições saudáveis para buscar este financiamento e irá sobrar capacidade”.
 
Desapropriações
 
“Temos dinheiro suficiente para pagar todas as indenizações. Estamos revisitando uma por uma. Em Várzea Grande, próximo ao aeroporto, será o início das desapropriações. Aqui na ‘Ilha da Banana’, são 15 imóveis. Destes, 12 já estão aptos e apenas três, cujo proprietários detém decisões judiciais, que ainda não”, disse o tucano.
 
Também foi adiantado que imóveis tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) não serão impactados: “Não teremos problema com o Iphan, já que o VLT passa no meio da pista. De todos os imóveis, apenas três ou quatro estão tombados. Nestes, não poderemos nem triscar. Estamos tranquilos, pois quem passará mais perto deles são os carros”.

VLT
 
A obra do modal de transporte está paralisada desde o final de 2014 e, devido à divergência entre os valores solicitados pelo consórcio para concluir o VLT e o valor que a atual gestão está disposta a pagar, o governador judicializaou a questão.
 
O governo passado já pagou R$ 1,066 bilhão ao consórcio VLT Cuiabá, do total de R$ 1,477 bilhão pelo qual a obra foi contratada. Com base no relatório da consultoria KPMG, o governo estadual ofereceu ao consórcio R$ 191 milhões a mais que o contrato assinado em 2012, que foi de R$ 1,477 bilhão. Ou seja, no total, o VLT sairia por R$ 1,668 bilhão. Para concluir a obra, o consórcio havia solicitado o total de R$ 2,2 bilhões.
 
Entre os valores cobrados pelo consórcio construtor, R$ 423 milhões são referentes ao reajuste e reequilíbrio financeiro e R$ 446 milhões de saldo (corrigido pelo Índice Nacional de Custo da Construção – INCC). No entanto, de acordo com assessoria do Governo de Mato Grosso,  o estudo da KPMG aponta que o valor do reajuste e reequilíbrio financeiro é de R$ 176 milhões e o saldo é de R$ 426 milhões, já com a devida correção.
 
Projeto
 
O modal terá dois eixos, Aeroporto-CPA e Centro-Coxipó, e será implantado no canteiro central das avenidas João Ponce de Arruda e FEB, em Várzea Grande; XV de Novembro, Tenente Coronel Duarte (Prainha), Historiador Rubens de Mendonça, Coronel Escolástico e Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá, totalizando 22 km de extensão.
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