A produção de veículos na fábrica da SsangYong de Pyeongtaek, a 70 km de Seul, na Coreia do Sul, foi retomada depois da unidade ser palco de violentos confrontos entre trabalhadores em greve e a polícia sul-coreana.

Durante 77 dias, os trabalhadores invadiram a fábrica e interromperam a produção como protesto contra a demissão de 2.646 funcionários. Há uma semana, a polícia invadiu a fábrica e retirou os últimos manifestantes. Um acordo entre trabalhadores e a empresa permitiu a retomada da linha de produção. Antes de voltar ao trabalho, alguns trabalhadores soltaram gritos de guerra.

Para ajudar na recuperação da empresa, o Banco de Desenvolvimento da Coreia do Sul, um dos credores da montadora sul-coreana, anunciou linha de crédito de US$ 162 bilhões à montadora e terá as próprias instalações fabris como garantia. A linha de crédito estará à disposição da SsangYong no máximo no início da próxima.

A SsangYong Motor havia solicitado linha de crédito de US$ 187 bilhões na forma de novos empréstimos, com o objetivo de desenvolver novos modelos. Mas o KDB, além de não atender ao pleito, enfatizou que a montadora precisa encontrar mais investidores tão logo as finanças retornem à normalidade. O banco ressaltou ainda que os novos controladores devem apresentar um plano de gestão e levantar mais capital.