Por mais de uma hora e meia, o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), usou o plenário da Câmara Municipal para afirmar que a administração fez tudo o que pôde para evitar que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) fique "emperrado" na capital mato-grossense. Durante discurso, ele ressaltou que a Operação Pacenas da Polícia Federal é uma "página virada", e que agora, cabe ao Executivo enfrentar a situação e dar continuidade ao programa. 

Enfrentando uma verdadeira sabatina pelos parlamentares nesta manhã, Santos esclareceu que os envolvidos nas suspostas fraudes de licitações no PAC, apontado na denúncia feita pelo Ministério Público Federal (MPF) serão investigados. Da mesma forma, com o ex-procurador-geral, José Antônio Rosa, um dos 11 presos na operação, e que será investigado por uma sindicância interna.

"Determinamos que o novo procurador [Ussiel Tavares] abra essa investigação para averiguar e responsabilizar quem teve culpa e vamos fazer a punição", declarou.

Aproveitou também para ressaltar o fato do Exército comandar as obras do PAC, anunciando que esta tarde, a partir das 14h, estará no 9º Batalhão, para firmar o contrato emergencial. "Prefiro não fazer novas licitações. Quero que o Exército cuide disso, pois dessa forma, não né necessário nova ,licitação", pontuou o tucano.