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Quarta-feira, 08 de maio de 2024

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Câmara de Sinop

Ex-presidente devolve ar condicionados na delegacia

A ex-presidente da Câmara de Sinop, Sinéia Abreu (PSDB), fez, hoje(19), pela manhã,  na Delegacia de Polícia Civil, a entrega dos aparelhos de ar condicionado do Poder Legislativo que, segundo ela, estavam depositados na empresa que efetuou a venda, no final de 2007. No julgamento dos balancetes do último ano de gestão de Sinéia à frente da mesa diretora, realizado no dia 11 deste mês, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) determinou que Sinéia comprovasse a entrega dos aparelhos de ar condicionado ou fizesse o depósito em juízo dos referidos bens, no prazo de 15 dias, sob pena de assumir o ressarcimento do valor correspondente a 1.822 UPF's, ( cerca de R$ 55 mil).


O “sumiço” dos equipamentos foi apontado em de março deste ano, em um relatório de uma comissão de vereadores e servidores, presidida pelo vereador Remídio Kuntz,  (PP). A lista foi entregue ao atual presidente do Poder Legislativo, Mauro Garcia (PMDB), e este quis saber onde estavam os 23 evaporadores de ar de 9 mil BTU´s, cinco condensadores de 9 mil BTU´s, quatro condensadores de ar de 12 mil BTU´s, dois condicionadores de ar de 9 mil BTU´s, além de outros bens da Câmara. 

A partir daquele relatório, Mauro Garcia fez denúncia ao TCE, que investigou o caso e também na Delegacia de Polícia Civil e Ministério Público do Estado (MPE). Na época, Sinéia negou que havia levado algo da Câmara quando deixou a presidência. Disse que não sabia ao certo quantos aparelhos foram entregues e que teve conhecimento, posteriormente, que os objetos não teriam sido todos entregues pela empresa que efetuou a venda. Um dia depois do relatório, a ex-presidente apresentou um documento que supostamente comprovaria a existência dos aparelhos, que teriam ficado estocados na loja que efetuou a venda.

Os condicionadores de ar foram comprados no final de 2007, primeiro ano da gestão de Sineia na mesa diretora e seriam usados na nova sede da Câmara, que está sendo construída desde 2006 e ficou com as obras embargadas judicialmente por quase três anos.

No último biênio, quando a ex-vereadora presidiu a mesa diretora, o primeiro secretário, que assinava os cheques junto com a presidente, era o ex-vereador e também ex-presidente, José Pedro Serafini,  (PMDB), que também teve contas reprovadas pelo TCE e foi condenado a devolver R$ 192 mil, mais multa de R$ 30 mil. Assim como Sineia, Pedo Serafini está recorrendo da decisão.
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