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Sábado, 04 de maio de 2024

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Metade dos carros com mais de sete anos está sem manutenção

Mais da metade dos automóveis com mais de sete anos de uso circula sem manutenção pelo país, de acordo com pesquisa do Gipa, órgão internacional especializado em pós-venda.

Mais da metade dos automóveis com mais de sete anos de uso circula sem manutenção pelo país, de acordo com pesquisa do Gipa, órgão internacional especializado em pós-venda. O índice de reparos preventivos cai com o envelhecimento da frota (veja gráfico abaixo).


No primeiro ano, o percentual de manutenção chega a 73%, enquanto os outros 27% procuram um mecânico por motivos específicos. Entre os mais velhinhos, com 15 a 20 anos de uso, apenas 41% vão às oficinas antes do carro apresentar algum problema.

Segundo o GMA (Grupo de Manutenção Automotiva), que reúne entidades como Sindipeças (sindicato da indústria de componentes) e Andap (associação dos distribuidores), mais de 5 milhões de automóveis que têm entre 10 e 15 anos de idade não fazem manutenção preventiva. A quantidade é superior à frota circulante de automóveis nos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia.

A idade média da frota de carros do país em 2008 (22,3 milhões) era de nove anos, de acordo com o Sindipeças, cinco meses a menos do que no ano anterior.

"O motorista espera que o veículo dure pra sempre", afirma Antônio Carlos Bento, coordenador do GMA, lembrando que a qualidade das estradas e das ruas interfere diretamente no tempo de necessidade de manutenção.

Entre os principais problemas encontrados, de acordo com o coordenador do GMA, estão conservação ou fixação deficiente das correias, limpador e lavador do parabrisas danificados, folga ou falhas no pedal da embreagem, lâmpadas dos faróis principais fora de funcionamento e vazamento de óleo.

Gastos maiores também podem ser evitados se o motorista não esperar pelo defeito. Segundo Bento, uma correia dentada custa, em média, R$ 150, mas, se não for trocada no tempo correto e arrebentar, pode gerar problemas no motor que levem a um prejuízo de até R$ 4 mil.

A manutenção se torna ainda mais indispensável para quem pretende vender o carro. A cada automóvel novo emplacado, 2,5 usados são vendidos, de acordo com estimativa da Fenauto (Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos).

"Somos obrigados a garantir o que vendemos. Fazemos um orçamento de quanto se gastaria para recuperar o carro e abatemos o valor do que está sendo cobrado", diz Ilídio Gonçalves dos Santos, presidente da Fenauto, lembrando que a garantia mínima determinada pelo Código de Defesa do Consumidor é de três meses, independentemente da idade do veículo.
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