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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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Justiça da Espanha abre novo inquérito sobre ataques de 2004 em Madri

Um juiz espanhol abriu nesta quinta-feira uma nova investigação sobre os atentados do dia 11 de março de 2004, em Madri, quando dez bombas explodiram em quatro trens metropolitanos matando 191 pessoas e ferindo 1.841.


Eloy Velasco, da Corte Nacional, disse que há evidência de que sete homens forneceram dinheiro, abrigo e informação para auxiliar os suspeitos de cometer os ataques a fugir da Justiça.

Em um comunicado, o juiz identificou os sete acusados como Zohair Khadiri, Djilali Boussiri, Taha Seghrouchni, Nassreddine Ben Laidne Amri, Hammad Lahsini, Abdelkrim Lebchina e Abdelaziz El Merabit.

Velasco afirmou que eles sabiam que Mohamed Afalah, Daoud Ouhmane, Said Berraj e Otman El Mouib haviam participado do atentado, mas não fizeram nada para entregá-los à polícia.

"Ao invés disso, eles cooperaram com eles, providenciando documentos falsos e até os ajudando a se deslocar para várias partes da Espanha."

O comunicado diz que os homens também ajudaram os líderes do ataque, sete dos quais incluindo o mentor ideológico, o tunísio Serhan Ben Abdelmajid Fakhet se suicidaram em uma explosão três semanas depois do atentado quando a polícia chegou ao apartamento em que eles se escondiam em Leganes, em Madri.

Por tudo isso, o magistrado considerou que eles poderiam ser acusados do delito de "integração e colaboração com organismo terrorista".

Segundo Velasco, apesar dos esforços dos sete acusados, dois dos suspeitos que fugiram após o ataque Mohamed Belhadj e Abdelilah Hriz  foram detidos em Marrocos.

Julgamento

A responsabilidade pelos atentados, realizados com dez bombas escondidas em mochilas, foi assumida por militantes muçulmanos que disseram estar se vingando da presença de tropas espanholas no Iraque e no Afeganistão.

Em 1007, 28 pessoas, a maioria do norte da África, foram julgadas, e 21 delas foram condenadas por terem participado dos ataques. Dessas, 15 continuam na prisão.
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