O deputado federal Emanuelzinho (PTB) criticou o veto do Governo do Estado à realização do 'Festival 300' na Arena Pantanal, o que provocou o cancelamento dos três dias de festa que marcariam o tricentenário da Capital. Para ele, a decisão foi infeliz e impacta na vida da população mais pobre, já que o evento poderia movimentar a economia local.
 
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Emanuelzinho, no entanto, evitou entrar em polêmica sobre a motivação do veto. O governador Mauro Mendes (DEM) e o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), pai do parlamentar, têm trocado farpas há semanas. “Acho que foi uma decisão infeliz, mas já está tomada e não posso te dizer com propriedade qual foi a motivação”, criticou.
 
O veto ao uso da Arena Pantanal para realização do festival foi motivado por uma preocupação com a manutenção do gramado. De acordo com a prefeitura, o evento foi planejado há meses para acontecer na arena multiuso e não poderia ser transferido para outro local.
 
“Um evento dessa magnitude não pode ser comportado em qualquer espaço público sob pena de se colocar em risco a segurança, a saúde e a integridade física da população, então o local ideal seria a Arena Pantanal”, corroborou Emanuelzinho.
 
“O que a gente tem que entender é o seguinte, esses eventos, esses festivais que ocorrem em cidades, como a cavalhada em Poconé, seja o Festival dos 300 anos de Cuiabá, movem a economia, muita gente simples ganha dinheiro nesse período, nessas festividades, isso gera riqueza aqui, naturalmente a arrecadação do governo aumenta, o comércio vai aumentar o seu faturamento, naturalmente também o governo começa a arrecadar mais”, completou.
 
Emanuelzinho disse que a postura de seu pai foi firme ao cancelar a festa e disse que no final das contas todo mundo saiu perdendo. “Se em virtude do gramado tudo isso deve ser colocado de lado, eu só tenho a lamentar”, finalizou.