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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Mendes critica passos lentos e pede celeridade a Paulo Guedes para 'Pacote de Socorro'

Foto: Secom-MT

Mendes critica passos lentos e pede celeridade a Paulo Guedes para 'Pacote de Socorro'
O governador Mauro Mendes (DEM) criticou em Brasília, na tarde de hoje, 26, da morosidade das ações federais que irão permitir ‘fôlego’ aos Estado. Mendes pediu ao ministro da Economia, Paulo Guedes, que dê celeridade ao ‘pacote de medidas de socorro’. O pedido foi feito durante o Fórum de Governadores.


“A maioria dos Estados se encontra em uma situação muito ruim. Parte deles não irá sobreviver, porque existe uma grande deterioração. Se não for feito algo para socorrer os Estados, isso pode causar um colapso”, disse, acrescentando que saiu da reunião preocupado com o tempo de tramitação dos projetos no governo federal.

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“Vimos que as coisas não estão bem em Brasília e caminhando a passos lentos, diferente daquilo que precisa e seria bom para o país, para Mato Grosso e para todos nós”, destacou.  Via assessoria, Mendes ressaltou que o ministro deu um prazo de 30 dias para apresentar o pacote de socorro aos Estados.

No encontro, o governador também defendeu a importância de se aprovar a reforma previdenciária.

“Eu estou muito preocupado com a reforma da previdência, não apenas como governador, mas como cidadão. Eu não vou falar aqui dos fatos políticos recentes que têm sido protagonizados por alguns atores importantes no cenário nacional, porque isso mostra um desserviço que estão prestando para o nosso país nesse momento. Eu vejo que se nós brasileiros não formos capazes de aprovar uma reforma minimamente razoável, nós vamos quebrar esse país”, afirmou.

“Temos um país que deve mais de R$ 5 trilhões, um país que tem um déficit da previdência de quase R$ 300 bilhões, um país que tem apenas R$ 30 bilhões para investir. Um país que não consegue fazer esse investimento, muitas vezes por questão de contingenciamento, ou por programas que só estão no papel”, frisou.

Cenário preocupante

 “Não quero ser profeta do apocalipse. Espero que esteja errado e terei o enorme prazer em reconhecer se a minha avaliação estiver equivocada. Mas eu não acho que estou equivocado porque os números são terríveis. Como é que se paga uma dívida de mais de R$ 5 trilhões? Estamos caminhando para ter mais de 100% do PIB comprometido com a dívida do país”, avaliou.
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