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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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DEFESA DA EDUCAÇÃO

Estudantes da UFMT expõem produções acadêmicas durante mostra em Parque de Cuiabá

Foto: Thays Amorim

Estudantes da UFMT expõem produções acadêmicas durante mostra em Parque de Cuiabá
Cerca de 200 expositores, entre professores e alunos, participaram da “1º Mostra Pública da UFMT - Balbúrdia UFMT: Ensino, Pesquisa e Extensão”, que aconteceu neste sábado (11), no Parque Tia Nair em Cuiabá. Segundo Bruno Silva de Paula (22), um dos organizadores e estudante de medicina, mais de 100 trabalhos foram expostos na mostra, que teve como principal objetivo integrar a comunidade cuiabana com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). 


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“Eu acho que foi uma surpresa muito positiva. A gente teve uma participação gigantesca, tanto da comunidade acadêmica, quanto da comunidade externa. Todos foram muito receptivos. Os alunos puderam mostrar seus trabalhos, tudo que foi desenvolvido na UFMT, tanto na área de pesquisa quanto na área de extensão e ensino, de todas as áreas do conhecimento, incluindo as ciências humanas, exatas e biológicas”, ressalta Bruno Silva em entrevista ao Olhar Direto.

Por conta do sucesso da primeira edição, já há planos para um segunda. “O clamor pela segunda edição é muito grande. Todo mundo foi parabenizar. (...) Mas não temos nada acertado ainda. Com certeza uma segunda edição vai acontecer, com mais organização, é claro”, explica o estudante. A ideia, inclusive, é expandir o alcance do evento.
Foto por: José Lucas Salvani

A iniciativa da mostra partiu 100% dos alunos da Universidade e foi proposta por meio do perfil Balbúrdia na UFMT no Instagram, criado pelo estudante de medicina do 9º semestre Eduardo Oliveira Passafaro, 24. A conta já reúne mais de 6 mil seguidores e busca compartilhar projetos e pesquisas desenvolvidos pela comunidade acadêmica da UFMT.

“Quando se ouve nas notícias sobre medidas tomadas pelo líder do país que impactam tão fortemente o ensino superior, temos que fazer algo. E quando se percebe que tais medidas foram tomadas baseadas em extrema ignorância - e desrespeito até - sobre o que o mundo universitário produz e sobre como contribui com a sociedade, temos que erguer a voz, e se não fizermos, se corre o risco da comunidade confundir a ignorância com sensatez”, contou ao Olhar Conceito.

Corte de R$ 34 milhões

O corte orçamentário no ensino superior do Brasil resulta na redução de R$ 34 milhões UFMT. Em entrevista ao Olhar Direto, a reitora Myrian Serra informou que em até 60 dias contratos de serviços básicos deixarão de ser honrados, o campus poderá ficar sem água e luz e, consequentemente, o Restaurante Universitário pode deixar de atender.

“A partir do momento que se bloqueia o orçamento, não teremos mais condições de honrar nossos compromissos. É muito provável que alguns contratos deixarão de ser pagos pela UFMT e automaticamente os serviços deixarão de ser realizados”, disse.
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