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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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MOVIMENTO NACIONAL

Trabalhadores da UFMT se mobilizam em 2º ato em Defesa da Educação na Praça Alencastro

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Imagem do último ato que reuniu mais de cinco mil pessoas.

Imagem do último ato que reuniu mais de cinco mil pessoas.

Os trabalhadores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) aprovaram por unanimidade paralisação das atividades na próxima quinta-feira (30), em adesão ao Dia Nacional de Lutas em Defesa da Educação. A ação é convocada pelas centrais sindicais e movimentos estudantis de todo o país em resposta aos cortes feitos pelo Governo Federal nos orçamentos da Educação. Em Cuiabá, o ato será realizado na Praça Alencastro às 14 horas. A concentração na UFMT terá início às 11 horas, no Restaurante Universitário.


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“Este será um momento para técnicos administrativos, professores e estudantes construírem cartazes juntos, de alinhamento de ideias. Vamos sair em carreata às 13h30 em direção ao centro da capital para somar a voz da UFMT nessa luta em defesa da educação pública”, destacou a coordenadora geral do Sintuf, Luzia Melo.
 
De acordo com apuração do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativo em Educação (Sintuf-MT), a UFMT recebeu apenas 40% dos recursos previstos desde janeiro de 2019, o que contribuiu para uma situação de atraso generalizado no pagamento dos serviços terceirizados, deixando centenas de trabalhadores sem salários e benefícios em dias como vale-alimentação. Situação que prossegue e ameaça a Universidade de um colapso total, suspendendo parte dos serviços essenciais como limpeza. A administração “paga o mês de uma prestadora para atrasar o outro mês de outra prestadora”, segundo informação do pró-reitor administrativo Bruno César Moraes.
 
“Bolsonaro é um governo odiado por grandes parcelas das massas trabalhadoras. Um sentimento que cresce a cada dia. Segundo o Ibope, Bolsonaro perde o apoio de 1 a cada 3 de seus eleitores com renda de até 2 salários mínimos. A pesquisa diz que cresce a parcela de seu eleitorado que o abandona. O DataFolha registrou que somente 32% da população apoiam o governo. O governo tem o apoio de 35% da população, quando 31% classificam o governo apenas como regular e 27% como péssimo. É a pior aprovação da história de um presidente em primeiro mandado! Nem Collor conseguiu tamanha rejeição”, pontuou  o também coordenador geral do Sintuf, Fabio Ramirez.
 
Na última mobilização, ocorrida no dia 15 deste mês, mais de cinco mil pessoas foram às ruas em protesto contra o contingenciamento de recursos anunciado pelo governo Bolsonaro na área da Educação. De acordo com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, a redução de repasses atingirá 3,5% do orçamento total das instituições. O valor, no entanto, equivale a 30% dos recursos que as UFs e IFs têm para gastar com manutenção e investimento em pesquisas, por exemplo, visto que a maior parte do orçamento está toda comprometida e não pode ter destinação alterada. De acordo com a UFMT, a redução de 30% dos valores inviabiliza a instituição em poucos meses.
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