Ex-assessor especial da Presidência, Victorio Galli (Patriota) garantiu que não pensa em voltar ao PSL, seu antigo partido. O político foi “engolido” na sigla quando do surgimento das lideranças Nelson Barbudo e Selma Arruda. Com o cenário mais estável, Galli nega qualquer tipo de rancor e afirma orar diariamente por seus ex-aliados.

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“Estou construindo o Patriota. Eu não vejo condições de voltar ao PSL. Mesmo porque o PSL hoje não cresceu. O PSL inchou. O partido tem muita gente que não segue a filosofia política do nosso capitão, Jair Bolsonaro. Não me serve essa política que não é do Bolsonaro”, afirmou o político durante encontro do Patriota organizado na Câmara de Cuiabá.
 
Selma deixou o PSL e migrou ao Podemos durante o mês de setembro. Mesmo com a debandada, Galli preferiu evitar tom crítico. “Eu não tenho nada contra a Selma. Pelo contrário. Sou cristão. Oro todo dia pela Selma. Pelo Barbudo também. Não tenho problema com ninguém. O meu objetivo é seguir minha jornada e não atrapalhar ninguém. Agora, não vou deixar que ninguém me atrapalhe”.
 
O ex-assessor especial da Presidência garantiu ainda que não pensa na vaga que pode ser aberto com a cassação de Selma.  O TRE-MT, por unanimidade, cassou em abril de 2019 o mandato da senadora e de seus suplentes, Gilberto Eglair Possamai e Clérie Fabiana Mendes, por uso de caixa 2 e abuso de poder econômico nas últimas eleições. A questão subiu ao TSE e ainda aguarda julgamento.
 
“Por enquanto não. A não ser que surja um nome novo que venha para o Patriota. Mas não convém. A gente tem que respeitar quem está no mandato. Ela está no mandato. Estão querendo fazer velório com paciente que não morreu ainda”, finalizou.