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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Partido polêmico

Assim como no resto do país, nanico PSL se tornou grande em MT e deve ficar menor em 2020

Foto: Reprodução

Assim como no resto do país, nanico PSL se tornou grande em MT e deve ficar menor em 2020
Após ganhar enorme projeção ao surfar na onda de conservadorismo trazido a tona pelo hoje presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o nanico PSL teve enormes problemas em todo o país em 2019. Em Mato Grosso não foi diferente e a sigla que estava forte no ano eleitoral de 2018, corre o risco de perder todos seus filiados com mandato em 2020.


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Liderado pelo vereador de Cuiabá Wilson Kero Kero até o início de 2018, o partido em Mato Grosso passou por diversas vitórias e problemas desde a chegada, até a saída conturbada do presidente da República em 2019.

A primeira confusão aconteceu com a chegada do ex-deputado federal Victório Galli, que por indicação do próprio Bolsonaro, tomou a presidência de Kero Kero, que passou ser um fantasma dentro da sigla.

Sob o comando de Galli, o partido trabalhou a campanha da então juíza recém aposentada Selma Arruda, que desde sempre foi tratada como a estrela da sigla e teve sua imagem colada ao presidente eleito Bolsonaro, que no futuro, demonstrou não ter a mesma simpatia pela senadora, hoje cassada.

Além de Selma, que foi eleita com o slogan ‘A senadora do Bolsonaro’, o partido também conseguiu eleger o deputado federal Nelson Barbudo, como o mais votado no Estado, além dos deputados estaduais Delegado Claudinei e Silvio Favero, todos eles usando a imagem de Bolsonaro como maior bandeira.

Galli, não reeleito, acabou sendo colocado para escanteio e sem espaço, acabou tendo o mesmo destino de Kero Kero no partido, sendo forçado a se afastar e migrar para o Patriotas.

Já a senadora Selma, sem nenhum tipo de apoio nacional no processo que respondia por Caixa 2 e abuso de poder econômico, acabou se seduzindo pelo discurso do ex-colega de parlamento Alvaro Dias (Pode-PR), que lidera um grupo que defende o combate a corrupção.

Em setembro, após ser maltratada pelo filho do presidente, o também senador Flávio Bolsonaro (sem partido), a juíza aposentada migrou para o Podemos, levando com ela, o vereador Wilson Kero Kero, mas não conseguiu se livrar da cassação, que acabou vindo em dois meses depois.

O próprio presidente da República, irritado com as várias denúncias de candidatos laranjas atribuídas ao partido, resolveu de desfiliar e criar uma nova sigla, o Alinça pelo Brasil, fato que pode tirar mais filiados do PSL em todo o país, inclusive em Mato Grosso.

O deputado federal Nelson Barbudo, presidente estadual do PSL já indicou que pretende seguir seu líder, Jair Bolsonaro para o novo partido, assim que ele ser criado no ano que vem, assim como o deputado estadual Delegado Claudinei.

Já o também deputado estadual Silvio Favero, que a princípio declarou que pretendia permanecer no PSL, esteve participando das primeiras reuniões do Aliança pelo Brasil e deve migrar para nova sigla.
 
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