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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Uso indevido da Defaz

Delegados começam a ser ouvidos pela AL no dia 6 sobre denúncia de prefeito contra Mauro Mendes

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Delegados começam a ser ouvidos pela AL no dia 6 sobre denúncia de prefeito contra Mauro Mendes
O delegado da Polícia Civil Anderson Veiga será o primeiro a ser ouvido na Assembleia Legislativa a respeito da denúncia do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) sobre suposto uso indevido da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários (Defaz) por parte do Governo do Estado. A oitiva foi marcada para dia 6 de janeiro, primeira segunda-feira de 2020.


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A data da convocação do delegado foi confirmada ao Olhar Direto pelo próprio prefeito Emanuel Pinheiro, que na semana passada foi comunicado pela vice-presidente do Legislativo estadual, deputada Janaína Riva (MDB).

“A deputada Janaina me ligou e uma comissão está formada. Parece-me que por ela, pelo deputado Ludio Cabral e pelo deputado Max e ficou para o dia 6 de janeiro a primeira oitiva que seria do delegado Anderson Veiga. A segunda oitiva me parece que será com o delegado Lindomar Tófoli e depois com o diretor-geral da Polícia Civil”, disse o prefeito, explicando que está satisfeito com o rápido trabalho da Assembleia para esclarecer o caso.

“Eu me dou por satisfeito e vou aguardar o desenrolar desses fatos, além de torcer para que tudo seja esclarecido da melhor forma possível”, afirmou.

O caso envolvendo os delegados e o prefeito iniciou após a servidora do município Elizabete Maria de Almeida, que trabalha no Hospital São Benedito, registrar uma queixa na Defaz dizendo ter presenciado Emanuel Pinheiro participando de uma festa em que ele estaria comprando votos de vereadores pela cassação de Abílio Junior (PSC), um dos maiores oposicionistas do prefeito na Câmara, que responde processo na Comissão de Ética da casa.

Na mesma semana, o prefeito foi até a Assemblei Legislativa pedindo a investigação de uma possível pressão política do Estado dentro da Polícia Civil, para que o caso fosse rapidamente investigado, com a intensão de prejudica-lo.

Os dois delegados, que a princípio não entenderam que a denúncia da servidora não tinha uma base sólida, teriam se posicionado contra a investigação. Posteriormente eles foram transferidos da Defaz para a Delegacia Metropolitana na semana seguinte.

A Polícia Civil, por meio do delegado-geral Demerval Rezende, repudiou a acusação do prefeito e garantiu que a instituição jamais iria iniciar uma investigação por pressão política.

O delegado Lindomar chegou a conseguir na Justiça a anulação do ato de transferência, mas a Procuradoria Geral do Estado (PGR) recorreu e ele continua afastado da Defaz.
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