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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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dinheiro sobrando

São Paulo investirá R$ 33,4 bilhões para obras visando a Copa de 2014

Enquanto a maioria das cidades-sedes escolhidas pela Fifa para a realização da Copa de 2014 enfrenta dificuldades para deflagrar as obras de infraestrutura indispensáveis para acolher o Mundial de futebol do Brasil, a cidade de São Paulo já sabe quanto vai gastar para organizar o evento: R$ 33,4 bilhões

Enquanto a maioria das cidades-sedes escolhidas pela Fifa para a realização da Copa de 2014 enfrenta dificuldades para deflagrar as obras de infraestrutura indispensáveis para acolher o Mundial de futebol do Brasil, a cidade de São Paulo já sabe quanto vai gastar para organizar o evento: R$ 33,4 bilhões.


A informação foi dada pelo coordenador da Copa do Mundo no Estado de São Paulo e presidente da SPTuris, Caio Luiz de Carvalho, durante audiência pública realizada  , na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados.

"O montante de investimento anunciado seria realizado até 2020. Mas, por causa da Copa, o governo do Estado de São Paulo e a prefeitura da capital paulista resolveram antecipar os investimentos, que serão aplicados para solucionar o problema mais grave da cidade: o da mobilidade urbana", afirmou, acrescentando que desse total, 4% será bancado pelo governo federal, 8% será oriundo da iniciativa privada e o restante (88%) do governo estadual e da prefeitura de São Paulo.

Caio afirmou que há muitos aspectos envolvidos em uma competição dessa magnitude fora do âmbito da construção e reformas de estádios. "Quando se pensa em Copa do Mundo, todo mundo pensa em estádios. Só que, além do estádio, o maior problema é da mobilidade urbana, transporte de massa. Depois vêm as vagas em hotéis, as preocupações ambientais. São Paulo é a cidade mais preparada para isso", afirmou, embasando sua tese logo na sequência.

"Imagine que a Fifa exige que o país sede tenha pelo menos 40 mil leitos disponíveis. Só a cidade de São Paulo tem 42 mil, o mesmo número que Nova York. E acho que até 2014 teremos um aumento de cerca de 20% nesse número. Além do mais, quanto à demanda de assistência médica perto do estádio, temos ao lado do Morumbi não só o Albert Einstein, como o São Luiz, que atende a Fórmula 1 no circuito", comentou.

O coordenador da Copa disse ainda estar preocupado com a demora do BNDES em definir as regras de acesso à linha de financiamento para a realização das obras de reforma e construção de estádio. Como o banco ainda não informou qual a documentação exigida para habilitação, garantias necessárias, taxas, prazo e carência, o projeto de reforma do estádio do Morumbi está parado na banco, para análise. Para atender as exigências da Fifa, o São Paulo já contratou a empresa alemã GMP, que está trabalhando nos projetos de estádios da Copa da África do Sul, para readequar o projeto original, que foi condenado.

Por causa dessa falta de definição por parte do BNDES, a Fifa teve que prorrogar para o dia 30 de setembro o prazo para a apresentação dos projetos executivos das obras de construção ou reforma dos estádios, fixado inicialmente para 31 de agosto. "Essa decisão foi motivada pela dificuldade das cidades-sede, cujos estádios são públicos, para ter acesso a recursos para a realização das obras, o que só não acontece em Porto Alegre, Curitiba e São Paulo, cujos estádios pertencem aos clubes, respectivamente Internacional, Atlético Paranaense e São Paulo", justificou.
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