O vice-governador Otaviano Pivetta (PDT), candidato ao Senado na eleição suplementar, ainda precisa decidir uma “dor de cabeça” que é a segunda suplência de sua coligação. Com as presenças definidas de PSB, PV, Republicanos e PC do B na chapa de apoio, o candidato confirmou que deve definir o nome ainda nesta sexta-feira (13).

Leia mais:
Gisela define delegado e policial federal como suplentes em campanha ao Senado

O PV não quis indicar nenhum nome para compor. Apenas agraciou a composição acreditando no projeto de mudança em Mato Grosso. O secretário do partido, Aluísio Leite, de maneira informal, ainda disse que o projeto de Senado não tem nada haver com qualquer apoio ou “troca de apoio” visando a eleição municipal.

Para outubro, o PV deve compor com grupo de Emanuel Pinheiro (MDB). Se acaso o chefe do executivo não disputar, o nome principal de indicação é do secretário de Serviços Urbanos José Roberto Stopa. Já o PDT deve lançar o maestro Fabrício de Carvalho para a disputa, por isso, segundo a direção do PV, o apoio de agora não condiciona nenhum tipo de retribuição futura.

Já o PSB, partido liderado pelo deputado Max Russi, indicou a empresária Karyn Gomes, que é filha de um ex-prefeito de Várzea Grande e tem grande representação política na cidade industrial. Para Max, o nome de Karyn também mede a verdadeira popularidade dela, que visa a candidatura a prefeitura, em outubro.

Karyn surge como a favorita a ser indicada, porque outro nome condicionado para participar da segunda suplência é da ex-reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Maria Lucia Cavalli Neder, do PC do B.

Na noite de quinta-feira (12), o partido comunista anunciou apoio à campanha de Pivetta, mas segundo Maria Lucia, nada foi pedido em troca. “Nós vamos apoiar, mas não pedimos nada em troca. Quem escolhe o suplente é o candidato”, explicou a ex-reitora.
A reunião para decisão do nome final acontece na manhã desta sexta-feira, em um hotel de Cuiabá.