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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

Notícias | Agronegócios

Pecuária em alta

Rebanho de MT aumentou quatro vezes mais que áreas de pastagem

Foto: Thalita Araújo/OD

Vicente Falcão e Luciano Vacari

Vicente Falcão e Luciano Vacari

Entre os anos de 1996 e 2008 o número de cabeças de gado em Mato Grosso cresceu aproximadamente 3,7 vezes mais que o número de áreas de pastagem. Isso equivale dizer que a produtividade da pecuária tem crescido consideravelmente no Estado, provocando menos desmatamento.


Os dados são da Synoptica Solutions, Indea (Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso) e IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e foram divulgados pela Acrimat (Associação dos Criadores de Mato Grosso) nesta sexta-feira (28), mostrando os números da pecuária no Estado entre 1996 e 2008.

De acordo com as estatísticas, em 1996 Mato Grosso utilizava 21,74 milhões de hectares para pastagens, de uma área total de cerca de 90 milhões. Em 2008 fechou o ano utilizando 25,78 milhões de hectares, representando um crescimento de 18% no período.

Em contrapartida, o rebanho cresceu bem além das pastagens. Em 1996 eram 15,57 milhões de cabeças de gado e, em 2008, esse número subiu para 25,86 milhões. O cruzamento desses dados, feito pelo Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) permite dizer que a taxa de lotação dos pastos no Estado teve um crescimento de 39%.

Enquanto em 1996 um hectare de pasto comportava o equivalente a 0,76 cabeças de gado, em 2008 chegou a uma cabeça inteira. Essa relação de mais produtividade por área é benéfica ao meio ambiente, por enquadrar-se aos conceitos de sustentabilidade, aumentando a produção sem aumentar os danos ambientais.

Vicente Falcão, presidente da Comissão de Meio Ambiente da Acrimat, pontua que “a pecuária em Mato Grosso deu um salto expressivo, principalmente no abate bovino, sem ter impacto expressivo no meio ambiente”.

Ele acrescenta que todos os números vêm comprovar a eficiência e os benefícios do investimento cada vez maior em tecnologia no campo, principalmente na melhoria das pastagens e qualidade do solo.

Luciano Vacari, superintendente da Acrimat, afirma que a conclusão básica das estatísticas levantadas entre 1996 e 2008 é que a melhor maneira de beneficiar o meio ambiente é investindo em tecnologia na agropecuária, cada vez mais.
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