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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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a briga não para

Mendes pede que MP investigue leitos em Cuiabá e critica gestão em Rondonópolis: "molecagem"

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Mendes pede que MP investigue leitos em Cuiabá e critica gestão em Rondonópolis:
O governador Mauro Mendes (DEM), mesmo em isolamento por ter testado positivo para a Covid-19, continua à frente dos trabalhos do Poder Executivo em Mato Grosso. Nesta quarta-feira (10), em entrevista à Rádio Capital, ele voltou a criticar a prefeitura de Cuiabá por estar “atrapalhando” o andamento dos tratamentos dos pacientes com o novo coronavírus e pediu que o Ministério Público investigue a situação dos leitos de UTI na cidade. Além disso, criticou a gestão municipal de Rondonópolis (distante 210km de Cuiabá). 


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Mauro, por telefone, disse que quando saiu da Prefeitura de Cuiabá, em 31 de dezembro de 2016, deixou 55 leitos de UTIs no antigo Pronto-Socorro e mais 30 no Hospital São Benedito. O atual prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), por sua vez, diz que abriu 95 leitos de UTIs, sendo 55 no antigo Pronto-Socorro e mais 40 no Hospital São Benedito. Na rádio, Mauro questionou essa situação e espera que o Ministério Público tome alguma providência.

"Quando eu sai da prefeitura tinha 55 leitos. Então, ele [Emanuel] migrou, ele não abriu novos leitos. Esses leitos já estavam lá. O que está acontecendo atualmente é que o povo está precisando e não tem leito. Quando eu sai tinha essas 30 UTIs no São Benedito e ainda não está funcionando. Quem vai fazer alguma coisa? Espero que o Ministério Público exija do ente público. Pois, Cuiabá recebeu R$ 47 milhões de recursos para essa pandemia. É lamentável e isso cria transtornos para a população", disse o governador.

Além de Emanuel Pinheiro, Mauro Mendes ainda chamou atenção do prefeito de Rondonópolis, José Carlos do Pátio (SD), e de outros prefeitos que receberam dinheiro e não abriram leitos e nem compraram testes. 

"Assim como aqui, eu estou bravo com o prefeito de Rondonópolis, que não abriu leitos. Isso é molecagem, isso é brincar com a população. O prefeito recebe dinheiro e não faz para a população. Se os prefeitos pegassem esse dinheiro do Governo Federal e comprassem ao menos testes, os números hoje seriam outros. Pois fazer teste é coisa para município fazer. Esse negócio de teste rápido precisa ser feito na unidade básica de saúde e por isso eu cobro. Eles receberam dinheiro e não fizeram nada", ponderou o governador.

Por último, o governador disse que até na próxima semana, mais 30 UTIs serão implantadas no Hospital Metropolitano de Várzea Grande e mais 30 serão disponibilizadas para o interior. Além disso, mais 400 mil testes foram comprados para testar a população que está com sintomas e para todos receber o devido tratamento com maior antecipação possível. 
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