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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

Notícias | Meio Ambiente

Mato Grosso está em segundo no ranking de desmatamento

No trimestre de novembro de 2008 a janeiro de 2009, Mato Grosso se manteve em segundo lugar no índice de desmatamento da Amazônia. O estado do Pará continua a frente no ranking. Maranhão aparece em terceiro, mas com números modestos perto dos dois primeiros colocados.


No período analisado, a Amazônia perdeu 754 quilômetros quadrados de florestas, o equivalente à metade do município de São Paulo. E a devastação pode ter sido ainda maior, contudo a cobertura de nuvens impediu uma avaliação plena da situação.

Na comparação com o mesmo trimestre (novembro-janeiro) do período anterior (2007/2008), quando o Inpe registrou 2.527 quilômetros quadrados de desmatamento, houve queda de 70,2%, como adiantou o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. No entanto, esse período havia sido atípico, o que levou inclusive ao desencadeamento da Operação Arco de Fogo, da Polícia Federal e do Instituto Nacional do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Devido ao chamado ‘inverno amazônico’, quando grande parte da Amazônia Legal fica coberta por nuvens que dificultam a visualização dos satélites, o Instituto Nacional de Pesquisas (Impe) preferiu uma abordagem trimestral dos dados do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) ao invés da mensal. De acordo com o Instituto, assim pode-se “assegurar melhor amostragem e melhor representatividade espacial das análises”. Em novembro de 2008, o Deter registrou 355 quilômetros quadrados de desmatamento; em dezembro, 177 quilômetros quadrados; e em janeiro, 222 quilômetros quadrados.

No acumulado do trimestre, Pará manteve a liderança entre os estados desmatadores, com 318,7 quilômetros quadrados de floresta derrubados (42% do total registrado). Mato Grosso aparece em seguida, com 272 quilômetros quadrados (36%), seguido pelo Maranhão, onde 88,4 quilômetros quadrados foram desmatados (11%). Rondônia, que sempre aparece entre os estados que mais desmatam, derrubou 58,12 quilômetros quadrados de floresta, 7% do total verificado no período.

De acordo com o Inpe, em Mato Grosso e no Pará a cobertura de nuvens no período foi menor, o que possibilitou monitoramento mais qualificado do que em outros estados. A cobertura de nuvens na região chegou a impedir a visualização de 86% da Amazônia Legal no período. “Alguns estados como Acre, Amazonas, Amapá e Roraima praticamente não foram monitorados devido à alta proporção de cobertura de nuvens no período. Dessa forma, os resultados obtidos nessa avaliação são mais representativos
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